A construção de um complexo solar no município de Flores, no Sertão pernambucano, impulsionou a formação de uma sociedade entre as empresas pernambucanas Kroma e Elétron Energy. O parque de energia solar diz respeito às usinas São Pedro e Paulo, que têm capacidade de potência instalada de 101 MWp (megawatt-pico).
A construção do complexo, projeto da Kroma, inicialmente tinha como sócios as empresas norueguesas Equinor e Scatec, e previsão de conclusão para este ano de 2022. Agora, as obras que foram iniciadas em junho deste ano devem ser concluídas ao fim de março de 2023.
Quando finalizado o complexo, a energia produzida irá atender, em 30%, à Contratação Regulada (mercado cativo). Os outros 70% da geração serão destinados ao mercado livre, ambos por meio de contratos de compras de energia já assinados.
A energia a ser gerada será suficiente para atender todo o sertão do Pajeú, região que possui 150 mil domicílios, já que a estimativa da Kroma é de que, por ano, seja gerado 215 gigawatt-hora (GWh). O Pajeú consome, em média, 207 GWh anualmente.
O investimento total é de R$ 340 milhões, com financiamento pelo BNB no montante de R$ 218 milhões.
A Kroma é a primeira comercializadora de energia do Nordeste, sendo referência nas áreas de gestão, geração e trading. Possui em seu portfólio 6GWp de desenvolvimento de projetos fotovoltaicos – dos quais 162MW já encontram-se em operação.
Já o grupo Elétron Energy é formado pela Elétron Gestão, Elétron Power, Elétron Energy, Mercúria Comercializadora e Juntos Energia, no mercado desde 2012.