A Azul anunciou a reabertura da da venda de passagens de ou para Fernando de Noronha, após readaptar a operação com modelo de aeronave compatível com as atuais condições da pista do aeroporto do arqupélago. Na quinta-feira (6), a Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) proibiu pousos e decolagens de aviões turbojatos no local.
A restrição vale para os chamados aviões turbojatos, como o Boeing 737. O modelo é um dos mais usados pelas companhias aéreas para voos em Fernando de Noronha. A Anac informou que não estão incluídas na restrição as aeronaves turbo-hélice, como os modelos ATR72 e Caravan.
Atualmente, Noronha recebe cinco voos diários, sendo quatro em aeronaves a jato e um em avião Boeing, modelos contemplados na restrição. Aos sábados, há um voo da Azul com um avião ATR, que segue liberado.
De acordo com a Azul, a nova operação em Noronha será realizada com aeronaves do modelo ATR72-600, com capacidade para transportar até 70 passageiros. No mês de outubro, a empresa contará com dez voos diários regulares entre Recife e Noronha, sendo cinco em cada sentido, além de operações extras para garantir a capacidade de oferta à ilha.
A partir de novembro, a Azul passa a operar 16 voos entre as duas cidades, criando então a “Ponte Aérea Recife-Fernando de Noronha”. As passagens ajustadas à nova capacidade já estão à venda a partir desta quarta-feira (12).
A empresa destaca que segue seu compromisso de atender este destino com segurança e excelência, por meio de um serviço de qualidade, eficiência e presteza. A Azul reafirma, ainda, que continua trabalhando com as autoridades e órgãos responsáveis para garantir apoio a todos os esforços que já estão em curso para a garantia da segurança e melhoria da infraestrutura no local.
Por fim, a Azul orienta os clientes que tenham adquirido suas passagens via agência de viagens, que entrem em contato com o seu agente para realizar as tratativas de reacomodação.
Por meio de nota, o Governo de Pernambuco diz que vai seguir a determinação da Anac e que começou, na quinta-feira (6), "uma intervenção estrutural para a execução de reparos em pontos localizados da pista de pouso e decolagem do aeroporto, no valor de R$ 1,2 milhão" e que as "obras devem ser concluídas em até 60 dias".
"As demais intervenções, que incluem a readequação de capacidade da pista; requalificação do pavimento; sistema de drenagem e implantação de sinalização, devem ser finalizadas em 12 meses", diz o texto.