SEM TRABALHO

DESEMPREGO: 600 mil pernambucanos procuram emprego, mas não acham. Segundo pior resultado do País

Estado tem o segundo maior percentual do País pelo quarto trimestre seguido

Cadastrado por

Lucas Moraes

Publicado em 17/11/2022 às 21:33 | Atualizado em 17/11/2022 às 21:35
DESEMPREGO AINDA AFETA OS PERNAMBUCANOS - MARCELO APRÍGIO/JC

A taxa de desocupação em Pernambuco foi de 13,9% no terceiro trimestre de 2022, de acordo com a PNAD Contínua Trimestral, divulgada nesta quinta-feira (17) pelo IBGE. Em números absolutos, 600 mil pernambucanos procuraram emprego entre julho, agosto e setembro e não encontraram.

Com o resultado, o Estado tem o segundo maior percentual do País pelo quarto trimestre seguido, atrás apenas da Bahia, com 15,1%. No Brasil, o indicador foi de 8,7% para o período.

Embora a taxa de desocupação em Pernambuco tenha sido de 13,6% no segundo trimestre de 2022, a oscilação de 0,3% no período não é tida como um aumento.

“Esta variação na taxa de desocupação não é estatisticamente significativa, sendo considerada estabilidade”, pontua a gerente de planejamento e gestão administrativa do IBGE em Pernambuco, Fernanda Estelita.

Quando se comparam os dados do terceiro trimestre deste ano com o mesmo período de 2021, houve uma queda de 5,3% na taxa de desocupação, ou seja, 206 pessoas desocupadas a menos.

 

Por posição na ocupação, houve aumento percentual em duas áreas no 3º trimestre de 2022 em Pernambuco. Uma delas foi a de população empregada com carteira, que passou de 1 milhão e 26 mil trabalhadores para 1 milhão e cem mil trabalhadores, totalizando um avanço de 7,2%. Proporcionalmente, o estado tem 65% dos empregados do setor privado que estão formalizados, a maior proporção do Nordeste.

O outro segmento com alta foi o de empregados do setor público sem carteira, cuja alta foi de 29,2%, saindo de 117 mil para 151 mil pessoas.

Informalidade cai no 3º trimestre de 2022

Pernambuco foi um dos cinco estados brasileiros onde a taxa de informalidade caiu no 3º trimestre de 2022. A redução no índice foi de 2,3 pontos percentuais na comparação com o trimestre anterior. Isso faz com que 50,6% dos trabalhadores pernambucanos, ou seja, metade da população ocupada, tivesse exercido ocupações informais no período. Em números absolutos, o percentual equivale a 1 milhão e 875
mil pessoas. No Brasil, a taxa de informalidade é de 39,4% da população ocupada.

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