Estadão Conteúdo
O presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, deu novas mostras de que não deve seguir mais a atual política de preços de paridade de importação para combustíveis, o chamado PPI.
A investidores em teleconferência sobre os resultados do quarto trimestre de 2022, ele disse que o alinhamento ao PPI é o melhor para os competidores da estatal, mas não necessariamente para a própria companhia.
De fato, quando a Petrobras se alinha à paridade de importação, abre espaço para outros agentes de mercado importarem cargas do exterior, o que é considerado estratégico por especialistas, sobretudo no caso do diesel, em que 20% a 30% do volume consumido no País vem do exterior.
Sem dar detalhes, Prates afirmou que, sob sua gestão, a empresa vai buscar praticar o "melhor preço doméstico" para combustíveis, diferentes portanto do PPI.
"Devemos usar a nossa competitividade, nossas refinarias, nossa logística doméstica, o fato de ser a empresa líder no país, não monopolista, para buscar esse melhor preço", disse.
"Vamos voltar a praticar o melhor preço doméstico para os nosso produtos usando todas as ferramentas para nos tornar atrativos para os nossos clientes", continuou Prates.
PRESIDENTE DA PETROBRAS diz que estatal 'vai praticar preços competitivos’