Nesta quinta-feira (20), o STF (Supremo Tribunal Federal) irá julgar a revisão do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço).
A sessão irá julgar se a correção atual do benefício, 3% ao ano mais Taxa Referencial, é constitucional ou deve ser revisada.
Leia nesta matéria:
- O que acontece com a revisão do FGTS?
- O que a revisão do FGTS muda para o trabalhador?
- Quem pode se beneficiar com a revisão do FGTS?
O QUE ACONTECE COM A REVISÃO DO FGTS?
O Supremo deve estabelecer uma nova taxa de correção monetária do FGTS.
A Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) 5.090 pede aos ministros a revisão dos valores do FGTS de acordo com a inflação.
Hoje, o valor do FGTS é pela Taxa Referencial. O índice inflacionário que pode ser adotado poderia ser IPCA ou INPC, por exemplo.
O QUE A REVISÃO DO FGTS MUDA PARA O TRABALHADOR?
Se o Supremo mudar a regra, qualquer trabalhador com dinheiro depositado no FGTS vai poder pedir revisão na Justiça.
Atualmente, o retorno do Fundo Garantia do Tempo de Serviço é de 3% ao ano mais a Taxa Referencial, com rendimento próximo ao zero.
Isto quer dizer que a atualização do dinheiro fica abaixo da linha da inflação, o que traz prejuízos financeiros aos empregados com carteira assinada.
O pedido da ADI é que o índice utilizado como referência seja o IPCA e ou INPC.
QUEM PODE SE BENEFICIAR COM A REVISÃO DO FGTS?
Trabalhadores com dinheiro no FGTS a partir de 1999 podem se beneficiar com esta revisão.
Estima-se que cerca de 70 milhões de celetistas sejam beneficiados pela revisão do FGTS.