Cruzeiro contrata babalorixá, mas não evita rebaixamento e ainda tem dívida R$ 4 mil com o pai de santo

Cruzeiro tentou acabar com crise com a religião, no ano passado. Clube ainda precisa pagar R$ 4 mil pelo serviço e ainda foi rebaixado
Gabriela Máxima
Publicado em 23/04/2020 às 12:33
Cruzeiro foi rebaixado para a Série B e enfrenta a pior crise da sua história Foto: REPRODUÇÃO/TWITTER


Rebaixado para a Série B do Campeonato Brasileiro de 2020, o Cruzeiro testou estratégias dentro e fora de campo para evitar a crise no futebol. Uma das investidas foi contratar os serviços do babalorixá Reginaldo Muller Pádua para reverter a queda do clube. O problema é que a Raposa não teve sucesso - ficou em 17º na classificação de 2019 - e ainda não pagou todas as parcelas ao pai de santo, que cobrou R$ 10 mil. O Cruzeiro pagou R$ 6 mil e ainda está devendo o valor de R$ 4 mil.

De acordo com a apuração do site de notícias Uol, que teve acesso aos documentos e pagamentos, o clube pagou três parcelas iniciais entre outubro e novembro. As transferências nos valores de R$ 2.500, R$ 3 mil e R$ 500,00 foram autorizadas pelo então chefe do departamento técnico do time, Benecy Queiroz. 

O babalorixá confirmou a informação. "Ficou entre eu e Zezé (Parrella, ex-diretor de futebol). Eles realmente eles não mandaram para mim os R$ 4 mil, só os R$ 6 mil. Quem vai poder falar direitinho é Zezé", falou o religioso. 

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Sport paga boi para babalorixá 

Episódios envolvendo futebol e religião são comuns. Quem lembra quando o Sport pagou um boi ao babalorixá Pai Carlos para acabar com a crise em 2011? A dívida era antiga, da época da Copa do Brasil de 2008, mas só foi resolvida três anos depois. 

 

 

 

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