A Uefa insistiu no seu "compromisso de organizar a Euro-2020 em 12 cidades" de acordo com os planos previstos e estabeleceu um limite no início de abril para decidir sobre a capacidade autorizada em cada estádio, anunciou a organização nessa quarta-feira.
"A Uefa se comprometeu a sediar a Euro-2020 em 12 cidades, conforme planejado desde o início", explicou seu presidente, Aleksander Ceferin, em um comunicado, após uma reunião com representantes das cidades-sede do torneio, que já precisou ser adiado em um ano, de 2020 para 2021, devido à pandemia de covid-19.
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O torneio das seleções europeias está programado este ano para ocorrer de 11 de junho a 11 de julho.
O dirigente esloveno disse estar "otimista" com a evolução positiva da situação.
"As coisas deverão ser muito diferentes em relação ao vírus à medida que nos aproximamos do torneio e é importante que demos às cidades-sede e aos governos o máximo de tempo possível para terem uma ideia precisa do que será possível fazer em junho e julho", apontou.
Os torcedores são "uma parte importante" para que o futebol seja "especial", afirmou.
"Temos de dar o máximo de possibilidades para que voltem aos estádios", acrescentou.
"Todas as partes admitem que é necessária uma flexibilidade nas decisões a serem tomadas para o torneio" levando em conta os "diferentes desafios e circunstâncias que cada cidade" terá nestes tempos de pandemia, especificou em comunicado a entidade que comanda o futebol europeu.
"O prazo limite para a apresentação de planos para receber os torcedores foi adiado para o início de abril", disse ele.
A Uefa já considerou quatro opções, cidade a cidade, dependendo da situação sanitária: estádio cheio, com 50 a 100% da capacidade com medidas sanitárias, de 20 a 30% também com medidas sanitárias, ou jogar com portões fechados. Neste último caso, sem a presença de torcedores nas arquibancadas.