Da Redação, com AFP
Os Estados Unidos vivem neste domingo (7) a expectativa para um dos maiores eventos do ano. O jogo que define o campeão da temporada da NFL, a principal Liga de Futebol Americano do país. O Super Bowl 55, às 20h30, confrontará o atual campeão Kansas City Chiefs, do quarterback Patrick Mahomes (25 anos), e o Tampa Bay Buccaneers, do superastro Tom Brady, 43 anos. Os Bucs vão ter o privilégio de decidir o título em casa, em Tampa, na Flórida. Será a primeira vez em que um time poderá ser campeão em casa - o palco do Super Bowl é definido previamente.
Porém, em tempos de pandemia do coronavírus, o público no estádio está limitado a cerca de 25 mil espectadores, já incluindo 7.500 trabalhadores da saúde vacinados. Isso quer dizer que milhares de pessoas vão assistir pela televisão.
Isso fez o doutor Anthony Fauci, assessor médico do presidente americano Joe Biden advertir que pode haver um aumento de casos do coronavírus em todo o país se as pessoas organizarem ou participarem das tradicionais festas do Super Bowl. "Por mais divertido que seja se reunir para uma grande festa do Super Bowl, agora não é o momento de fazê-lo", disse Fauci em uma aparição no programa Today, da NBC.
Quatrocentas e cinquenta mil pessoas morreram nos Estados Unidos do coronavírus, que começou a cancelar os eventos no país em março do ano passado, seis semanas depois do Super Bowl de 2020. "Assistam e apreciem o jogo, mas façam-no com sua família ou pessoas do seu lar", sugeriu Fauci. "Desta vez, simplesmente fiquem tranquilos".
As festas são uma tradição do Super Bowl nos Estados Unidos, com amigos e famílias que se reúnem para socializar e assistir à transmissão do jogo pela televisão, inclusive o show do intervalo e os anúncios publicitários mais surpreendentes da temporada.
"Cada vez que temos algo como isto, sempre há um aumento (de contágios), seja nas férias, Natal, Ano Novo, Ação de Graças", destacou Fauci em declarações à NBC.