Recorde de pódios em uma única edição de Olimpíada, o Brasil chegou à marca de 21 medalhas, sendo sete de ouro, seis de prata e oito de bronze. Com a conquista do Comitê Olímpico Brasileiro nos Jogos de Tóquio-2020, o Nordeste brilhou diferente. Dos 47 nordestinos presentes na competição, 10 saíram medalhistas.
Responsável pela primeira medalha brasileira em Tóquio-2020, a maranhense Rayssa Leal, de 13 anos, foi uma das estrelas dessa Olimpíada. Atleta brasileira mais jovem a receber uma medalha, a "Fadinha" foi medalha de prata na estreia do skate street como modalidade olímpica.
Também estreando como modalidade, o surfe vinha como uma potencial medalha para o Brasil. E o ouro acabou no pescoço do potiguar Ítalo Ferreira, de Baia Formosa/RN. Foi o primeiro ouro brasileiro em Tóquio e o primeiro pódio olímpico do surfe mundial.
Deus dos mares, na mitologia grega, Poseidon se mostrou brasileiro nesta Olimpíada. O mar japonês foi dominado pelo Brasil e uma das responsáveis foi a nadadora baiana Ana Marcela Cunha, ouro na maratona aquática. Ouro no Pan-Americano de Lima-2019, a soteropolitana conquistou sua primeira medalha olímpica em Tóquio.
Outro que dominou as águas japonesas foi o baiano Isaquias Queiroz, da canoagem de velocidade. O atleta já tinha faturado três medalhas nos Jogos do Rio-2016, mas conquistou o ouro inédito na edição de 2020, disputada em 2021.
E a Bahia continuou brilhando nesta Olimpíada. Força nacional no boxe, o estado protagonizou duas medalhas com Hebert Conceição - que conquistou o ouro após um nocaute técnico contra o ucraniano Oleksandr Khyzniak - e com Bia Ferreira - que conquistou a prata ao chegar na final nos pesos leves.
A seleção brasileira masculina de futebol chegou ao bicampeonato olímpico após bater a Espanha na final, e quatro nordestinos fizeram parte da trajetória do esporte mais popular do país nos Jogos de Tóquio. O pernambucano Nino, o baiano Daniel Alves, e os paraibanos Matheus Cunha e Santos subiram no pódio mais alto das Olimpíadas.