SÉRIE C

Presidente do NÁUTICO, Diógenes revela nova folha salarial e compara cenário com último rebaixamento: 'O clube cresceu'; veja na íntegra

As receitas para 2023 serão consideravelmente menores do que o da temporada passada, a primeira de Diógenes Braga como presidente do Náutico

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Gabriel Neukranz

Publicado em 28/12/2022 às 13:20
Diógenes Braga, presidente do Náutico - Tiago Caldas / CNC

Com o rebaixamento para a Série C do Brasileirão, o Náutico passa por uma readequação financeira. As receitas para 2023 serão consideravelmente menores do que o da temporada passada, a primeira de Diógenes Braga como presidente alvirrubro.



Mesmo assim, os números são superiores aos do Timbu na última vez em que caiu para a Terceira Divisão. Nas últimas duas participações do clube no torneio, Diógenes ocupava a vice-presidência.

Em entrevista exclusiva à reportagem do Jornal do Commercio, o presidente Diógenes Braga citou algumas diferenças entre o Náutico de 2018 e o de 2023.

"Não existe uma receita pronta. Em 2018, o Náutico tinha um problema muito grande de credibilidade. Não tínhamos os Aflitos, ainda jogávamos na Arena e existia um nível de incerteza muito grande em relação a muitas coisas", relembrou o mandatário, que foi vice-presidente por quatro anos até assumir o comando do clube.

Diógenes citou uma 'marca dura' que o Náutico terá que superar na próxima temporada após o insucesso de 2022.

"Nesse ano, a gente vem de uma frustração muito grande com o rebaixamento, que aconteceu mesmo com muitas tentativas para evitá-lo, com os Aflitos a nosso favor... Esse ano simplesmente não funcionou. Isso tudo deixou uma marca muito dura, que creio que só passará com a volta de um bom rendimento. Nesse momento, estamos ainda com o sentimento muito forte da frustração pelo rebaixamento, que machuca muito a todos. Mas a medida que a gente for encaixando, o time for jogando, as vitórias forem vindo, a gente começa a se fortalecer e vislumbrar cenários positivos", acredita.

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FOLHA SALARIAL DO NÁUTICO PARA 2023

Entre as diferenças do clube entre as disputas da Terceirona, o presidente citou o aumento da folha salarial alvirrubra. Para ele, a mudança se deve a um crescimento do clube.

"Vejo o clube bem mais estruturado, bem acima do que tinha em 2018, a credibilidade bem acima, uma condição até mesmo de montagem e orçamento bem maior. Em 2018, a folha que disputamos a Série C era de R$ 230 mil, enquanto para 2023 estamos projetando na casa de R$ 400 mil. Praticamente o dobro. Isso parte de como o clube cresceu, se estruturou", projetou.

NÁUTICO FAVORITO NO ACESSO

Diógenes Braga também citou os motivos que lhe fazem crer que o Náutico é um dos favoritos ao acesso para Série B, que classificou como 'obrigação' do clube.

"Junto com alguns outros clubes, vejo o Náutico com favoritismo na luta pelo acesso e um sentimento de obrigação mesmo, pela camisa que o Náutico tem, o passado recente de conquistas, precisamos entrar na Série C pensando em nada menos que o acesso", concluiu o presidente.


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