O Náutico informou, na manhã desta sexta (10), que foi feito um pedido pedido da medida cautelar para solicitar a preparação para a recuperação judicial do clube. No decorrer do dia, o Timbu dará mais detalhes do processo.
A Rádio Jornal, através do repórter Antônio Gabriel, falou sobre o caso de forma exclusiva com Luís Gayão, vice-presidente jurídico alvirrubro.
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Segundo o diretor, a medida cautelar antecipatória é um pedido que antecede a a formalização da recuperação judicial. O principal objetivo dessa ação é adiantar a concessão de algumas medidas antes que o pedido efetivo seja realizado.
A tendência é que, com essa medida, o clube já solicite que sejam suspensas as ações judiciais, as garantias prestadas a bancos e instituições financeiras e outras ações de proteção do clube clube, previstas na lei da recuperação judicial.
Caso seja acatada, essa medida cautelar fará com que o o juiz responsável estabeleça um prazo para que o Náutico faça o pedido oficial da recuperação judicial e todos os trâmites da lei sejam aplicados.
O caso é que o Timbu garante à Justiça que dará entrada com o pedido de recuperação judicial, mas pede a antecipação de alguns direitos da medida de proteção que a recuperação proporciona devido a uma questão e urgência e para viabilizar o pedido.
Luís Gayão reafirmou que o Náutico "irá se pronunciar num momento oportuno" e que a ilação com a transformação em um modelo de Sociedade Anônima de Futebol (SAF) é completamente compreensível. A recuperação judicial pode ser o primeiro passo do clube nessa direção.