Náutico quer volta do PE 2020 caso haja datas suficientes no calendário

Dirigente alvirrubro mostrou preocupação com o achatamento do calendário do futebol brasileiro
Klisman Gama
Publicado em 27/03/2020 às 7:38
Diógenes agradeceu os serviços prestados por Jefferson Nem, mas confirmou que o atacante não fica. Foto: LÉO LEMOS/ NÁUTICO


Enquanto os clubes do interior se articulam para pedir um arbitral entre os times que disputam o Estadual para votar pelo término dele, os times da capital tem se mostrado mais reticentes quanto a está decisão. O Náutico, através do vice-presidente Diógenes Braga, prefere adotar um discurso mais cauteloso. Apesar de preferir que o Campeonato Pernambucano tenha sim continuidade, o dirigente avalia que isso está atrelado ao tempo que demorará para o futebol retomar as suas atividades normais, diante desta pandemia do coronavírus que assola o mundo inteiro.

"Se a gente tiver data e não se estender tanto, eu acho que é importante sim ter. Acho que fica uma lacuna no calendário quando não termina um campeonato. Mas vai depender muito de quando o futebol vai voltar, se ficar muito para frente e estrangular a ponto da gente não só entrar em dezembro, mas de repente entrar em 2021 jogando, eu acho que a gente precisa repensar isso. Eu não sou uma pessoa de opinião fixa em relação as coisas, eu procuro ter bom senso nas avaliações", avaliou Diógenes Braga.

Uma das preocupações do vice-presidente do Alvirrubro se dá pelo quanto será preciso esticar o calendário 2020. Na visão dele, o maior complicador dessa questão é a atual parada durar mais tempo e os campeonatos deste ano serem encerrados somente no ano que vem. Assim, dificulta o planejamento com relação a próxima temporada, que também precisará ser achatada até retornar a uma regularidade.

"Eu gostaria de terminar as competições que a gente estava disputando, agora vai depender muito do cenário, se a gente consegue voltar em abril ou em maio, aperta um pouco mais, de repente estica até dezembro, tudo bem. O problema é se a gente tiver que esticar mais do que isso, e aí entre no calendário de 2021, e isso faça com que termine complicando também o calendário do próximo ano. Nessa situação, acho que a gente precisa repensar. É difícil, acho que não dá para simplesmente dizer que é a favor ou contra, vai depender de quando a gente consegue voltar", pontuou.

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