O Náutico vem sofrendo ao longo desde a volta do futebol, incluindo a Série B inteira, com os vários casos de covid-19 afetando o seu elenco. Até o momento, pelo menos seis atletas que atuavam com frequência no time titular já foram infectados pela covid-19 e desfalcaram a equipe na competição. O técnico Hélio dos Anjos lamentou que o Timbu tenha passado por isso, mas, por outro lado, também cobrou uma postura mais cuidadosa do elenco, devido às condições sanitárias fornecidas pelo clube. Segundo o próprio treinador, ele não irá aceitar “em hipótese alguma” uma postura descuidada em relação à doença.
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“Em relação a pandemia a perder jogadores, tenho minha maneira de ver sobre isso. Já comecei a me apegar a isso e acredito que vamos tentar diminuir ao máximo. Que vai diminuir porque já tivemos vários infectados. Mas a questão do comportamento é problemática, tanto que no estudo da CBF eles colocaram uma coisa que é realidade. Os jogadores estão se infectando entre eles, internamente, dentro dos clubes. É você sair, visitar amigos, participar de aglomeração de 20, 30, 40 pessoas, em lugares fechados”, contou.
“Não posso admitir, em um momento como esse (de pressão por estar no Z4), e não termos um envolvimento maior de jogadores, membros de comissão técnica, em relação a pandemia, que não seja dessa forma. O clube aqui, pelo que senti, cria toda uma situação para diminuir esse risco, ele não pode vir de fora para dentro. Não vou aceitar isso em hipótese alguma”, acrescentou.
O momento ruim do Náutico no campeonato contou muito com os vários desfalques que a equipe teve no mês de outubro e primeiras semanas de novembro, boa parte deles pela covid-19. Isso fez com que o antigo treinador, Gilson Kleina, precisasse fazer várias mudanças no time, impedindo uma repetição maior de um time base para proporcionar um encaixe nessa equipe.
Além disso, os zagueiros Camutanga e Diego Silva, além dos atacantes Thiago (que já deixou o Timbu) e Kieza estiveram envolvidos em grandes aglomerações em festas particulares em meio à pandemia. Situação que foi bastante criticada pela torcida alvirrubra e fez com que os atletas fossem afastados da equipe por duas semanas, diminuindo as opções para escalar o time em uma fase complicada.
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