O vice-presidente do Náutico, Diógenes Braga, saiu em defesa do VAR na noite deste domingo (23), em entrevista à Rádio Jornal, após o Timbu conquistar seu 23º título do Campeonato Pernambucano ao vencer o Sport numa disputa por pênaltis, que gerou bastante polêmica e confusão no fim do Clássico dos Clássicos entre a arbitragem e a comissão técnica do Leão. Isso porque, com o auxílio do VAR, o árbitro Rodolpho Toski mandou repetir a cobrança de Giovanny defendida por Mailson, pois o goleiro se adiantou no lance. Na repetição, o atacante do Náutico marcou a rede. Para Braga, com o advento da arbitragem de vídeo, 'acabou essa história de ganhar no bocão', numa referência ao bate-boca rubro-negro.
"Que bom que a gente brigou pelo VAR, não é? Está demonstrado aí a importância de se brigar pelo VAR. Acabou essa história de ganhar no bocão em Pernambuco. Esta é uma verdade, que é preciso ser dita. A gente se expõe, atrita com pessoas, mas a gente defende o Náutico", afirmou Braga. "No bocão, não leva, não. O VAR definiu? Definiu. Mas isso só ocorreu porque é o certo. É por isso que lutamos, pelo certo. Porque sabíamos que, bola por bola, seríamos campeões", emendou.
Simbologia dos Aflitos
Diógenes ainda comentou sobre o simbolismo que a conquista de um título nos Aflitos tem para o clube. Ele relembrou a trajetória do Náutico na luta para voltar a casa e afirmou que o campeonato poderia ter sido definido no primeiro jogo da final.
"A gente não está aqui por aqui por obrigação, mas pelo amor que temos pelo clube. É claro que a gente se emociona, não só pelo título, mas pela simbologia de ganhar nos Aflitos. A simbologia de ser campeão em casa é enorme, é muito grande", disse Diógenes. "Por isso, a gente se emociona muito. Da forma como aconteceu, no primeiro jogo, era para gente ter vindo com o resultado definido, porque tivemos um placar moral de 4 a 1", concluiu o vice-presidente do Timbu.