Como se não bastasse o péssimo momento vivido dentro de campo (lanterna da Série B e prestes a ser rebaixado para a Terceira Divisão), o Náutico também está precisando lutar fora das quatro linhas para defender o patrimônio alvirrubro das ações judiciais. Desta vez, a Justiça do Trabalho mandou penhorar 30 bens do clube para pagar uma dívida trabalhista movida por Gil Mineiro, que defendeu o Timbu nos anos de 2015 e 2016.
O valor da execução trabalhista do volante/ lateral-direito é de R$ 582.344,65. Entretanto, os bens avaliados pela Justiça, somados, deram um total de apenas R$ 167.870,00. Ou seja, mesmo que todos os itens sejam leiloados pelo valor avaliado, o Náutico ainda ficaria devendo a diferença de R$ 414.474,65 para Gil Mineiro.
Dentre os itens penhorados, todos encontrados no CT Wilson Campos, no bairro da Guabiraba, estão: máquina de lavar roupa e outra de secar; fogão industrial; cadeiras plásticas do refeitório; balcão com pia em aço inox; mesa de sinuca; e até uma impressora de prensa, utilizada para fixar os números nas camisas oficiais de jogos do Náutico. Além de aparelhos de ar-condicionado e equipamentos de musculação.
O edital de publicação de arrematação pública dos bens foi despachado pela juíza Ana Catarina Magalhães, da 16ª Vara do Trabalho do Recife. A primeira praça do leilão - exclusivamente na modalidade - foi marcada para o dia 24 de outubro, às 9h (horário de Brasília).
CARREIRA
Depois que deixou o Náutico, Gil Mineiro, que está com 32 anos, defendeu equipes como: Confiança Boa Esporte, Floresta, Rio Branco-ES e seu último clube foi o Duque de Caxias, do Rio de Janeiro.