O Santa Cruz tem intensificado, aos poucos, o planejamento para a volta dos treinamentos, previsto para acontecer no dia 15 de junho em Pernambuco. Atrelado ao retorno das atividades, a Federação Pernambucana de Futebol (FPF) projetou o reinício do Campeonato Pernambucano para o dia 28 de junho. Caso a data se confirme, o Tricolor teria menos de duas semanas de preparação para o clássico contra o Sport, pela última rodada da primeira fase do Estadual.
Depois de criticar o pouco tempo de preparação para o retorno do Campeonato Pernambucano, o auxiliar técnico Lucas Isotton revelou que o principal foco do Santa Cruz no momento é o protocolo para receber de volta o elenco. De acordo com o auxiliar, com o objetivo de elaborar todas as estratégias para as atividades, a comissão técnica está em contado diariamente com todos os departamentos do clube: médico, físico e fisiológico, além das conversas com a diretoria.
"Em nenhum momento, até agora, elaboramos qualquer estratégia em cima de volta de competição ou em cima desse jogo específico contra o Sport. O primeiro passo que estamos dando é planejar como vai ser realizada a volta dos treinamentos. Primeiro estamos escutando a parte médica que é o principal pilar para o retorno, é muito importante ouvimos os médicos e por isso temos que colocar a saúde em primeiro lugar, especialmente em um esporte de alto rendimento", explicou o auxiliar Lucas Isotton.
No Campeonato Pernambucano, o Santa Cruz vive uma situação confortável. A equipe tricolor tem a liderança da primeira fase assegurada e consequentemente uma vaga na semifinal já garantida. Assim, para o clássico contra o Sport pela última rodada, a Cobra Coral não teria grandes pretensões, abrindo a possibilidade do técnico Itamar Schulle poupar os jogadores com condições físicas menos favoráveis. Apesar disso, o auxiliar Lucas Isotton alertou que não é garantia os jogadores mais novos voltarem em condições melhores.
"Não temos como pensar em colocar os meninos para jogar como prioridade pensando na parte física, porque não sabemos como está o emocional de cada atleta, do que eles vivenciaram nesse período. De repente um garoto pode estar em uma situação até pior do que um atleta experiente, não pela parte muscular, mas pela parte emocional. A gente bem sabe que tem muitos atletas que têm recursos financeiros menores, com dificuldades para treinar em casa, então não temos como saber a situação antes", analisou Isotton.