Santa Cruz alcança bons números com ações do marketing durante crise

A pandemia do novo coronavírus fez com que os clubes de futebol usassem de diversos artifícios para manter um mínimo de arrecadação, em busca de minimizar os prejuízos trazidos pela paralisação do esporte. Desta maneira, o marketing do Santa Cruz usou da criatividade e criar alternativas. Foram vendidos ingressos virtuais, kits de máscaras, produtos oficiais, além da campanha Nordeste Coral, a de maior sucesso. Através dela, em parceria com a TV Jornal na exibição da final da Copa do Nordeste de 2016, edição da qual o Tricolor foi campeão, o clube lançou esta ação com a venda de três kits com produtos como máscaras, camisas, copos e até uma minirréplica da taça do Nordestão. Ao todo, o lucro somente com esta campanha foi de R$ 150 mil, enquanto que a arrecadação total em todas as vias utilizadas pelo marketing ultrapassou os R$ 220 mil.

"O Nordeste coral teve seus kits esgotados. Se tiver ainda, é muito pouco. Mas o estoque inicial que a gente comprou foi todo vendido. Com os patrocinadores, estamos próximo de R$ 150 mil de lucro, porque a Cobra Coral abriu mão dos percentuais que ela tem direito para que essa verba fosse totalmente revertida para o clube. Quando você junta essas ações do Nordeste Coral e as outras do Estádio Lotado, vendas de máscaras, estamos passando de R$ 220 mil arrecadados. O Nordeste Coral foi a de maior sucesso não só na arrecadação de produtos, mas a vinda de patrocinadores que vieram apoiar esse momento do clube e tiveram a contrapartida de exibir sua marca", explicou o diretor de marketing do Santa Cruz, Guilherme Leite.

Os produtos começarão a ser entregues a partir da próxima terça-feira (16). O Santa Cruz acabou enfrentando um problema com o fornecedor dos copos dos kits por conta do transporte do material para o Recife, o que atrapalhou um pouco o planejamento das entregas. Porém, o clube deve conseguir a manutenção do cronograma para que cada torcedor que adquiriu o seu conjunto, o tenha em mãos logo que possível.

"Vamos começar a entregar a partir do dia 16, previsão de chegada dos copos. Tivemos um problema de logística dos brindes, que é justamente disponibilidade de voo. Você tinha apenas 5% da operação logística deste fornecedor trabalhando no aéreo. Então era um valor que iria ficar praticamente o preço da produção de copos. Pedimos para enviar por via terrestre e está vindo para cá para começarmos a fazer as entregas. As mini taças, camisas e máscaras já temos em estoque, e estamos só esperando chegar os copos para fazer as entregas. Então até esse tipo de problema tivemos que enfrentar, de logística e entrega desses produtos, pois nem todo mundo produz localmente", emendou o dirigente.