Ex-zagueiro acredita que Sport chegaria perto do bi em 1988

"Se" não joga bola, mas Marco Antônio ressalta a confiança daquele grupo
Karoline Albuquerque
Publicado em 04/05/2020 às 7:17
Betão (E), Marco Antônio (C) e Rogério (D) integravam o time de 1987. Foto: ACERVO JC


Depois de vencer o Campeonato Brasileiro de 1987, o Sport também teve bom desempenho no ano seguinte, na fase de pontos corridos. Ao chegar ao mata-mata, porém, o Leão caiu ainda nas quartas de final, diante do Bahia, que viria a se tornar o campeão daquela temporada. Olhando de volta, o zagueiro Marco Antônio, autor do título rubro-negro em 87, evita dizer que o time pernambucano conquistaria o bi, mas, se passasse pelo Tricolor de Aço, daria bastante trabalho aos adversários.

"Eu já ouvi vários jogadores do Bahia falarem que o jogo mais difícil deles foi contra o Sport, porque na Ilha do Retiro nós estávamos ganhando até o finalzinho. Charles fez o gol do empate. Na Bahia foi pau a pau, a gente com chances, eles também, foi para a prorrogação, eu machuquei no primeiro tempo, torci o tornozelo e saí", relembrou o ex-jogador durante live no canal do Sport no Youtube.

 

O jogo terminou 0x0 em Salvador. Antes do apito final, Marco Antônio lembrou, Nando teve uma chance clara, de cara com o goleiro e mandou para fora. Ali, foi encerrada a caminhada da equipe em busca do bi. A confiança da equipe, porém, era enorme. Por isso, o ex-zagueiro garante: se passasse, seria difícil segurar o Sport.

"A gente sabe que o 'se' não joga, mas a confiança que a gente tinha uns nos outros, porque saia do potencial de cada um. O importante do grupo do futebol é você confiar e conhecer. Se ele errar, você está lá para ajudar. O grupo do Sport era isso. Um ajudava o outro. Um corria pelo outro", completou o campeão rubro-negro.

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