Foi olhando para a capacidade que as empresas têm de impactar pessoas e contribuir para a construção de uma sociedade melhor, que a consultoria Great Place to Work apresentou ao Brasil, em 1997, pela primeira vez, uma lista que reconhecia as organizações com boas práticas, as Melhores Empresas para Trabalhar. Na primeira apuração do gênero, 130 empresas se inscreveram, mas apenas 30 foram classificadas. Hoje, 25 anos depois, esta edição teve mais de 4 mil empresas inscritas, representando aproximadamente 1,8 milhões de funcionários impactados. E 150 delas foram premiadas com as melhores práticas.
Em duas décadas e meia muita coisa mudou. Não só na questão do avanço das tecnologias, nas mudanças na forma de viver, de trabalhar e de se relacionar. Mas, principalmente, no entendimento do que é ser um bom lugar para trabalhar. O tamanho do porte da empresa não é mais um conceito de bom empregador. Nem o pagamento de salário alto e de benefícios. A possibilidade de equilibrar vida e trabalho com mais liberdade tem se tornado muito mais atrativo do que receber ao fim do mês um expressivo pacote de remuneração.
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“Costumamos dizer que o GPTW faz bem para as pessoas. Afinal, empresas que investem no ambiente de trabalho e colocam as pessoas no centro da estratégia estão beneficiando seus colaboradores. Faz bem para os negócios. Nossos números demonstram que investir em ambiente de trabalho e nas pessoas traz resultado financeiro. E, por fim, o GPTW faz bem para sociedade. Afinal, se você está investindo no ambiente de trabalho, proporcionando melhores condições para os trabalhadores e desenvolvendo pessoas, com um olhar estratégico, você está também contribuindo para ter uma sociedade melhor”, comenta Ruy Shiozawa, CEO do GPTW Brasil.
Nos primeiros anos do ranking, as empresas não estavam preocupadas e nem tinham como metas ter um ambiente mais diverso, plural e inclusivo. Não era um valor. E essa postura demonstra o quanto a sociedade evoluiu e reavaliou conceitos. A presença dos mais variados tipos de pessoas dentro de uma corporação é, hoje, uma das maiores diferenças entre as Melhores empresas do passado e as Melhores de hoje.
“É essencial. Deixou de ser um diferencial. A diversidade e inclusão é uma responsabilidade e uma estratégia de negócios. Porque é o certo, porque é justo e porque a diversidade traz inovação. Pensamentos diversos, vindo de pessoas com histórias de vida diferentes, trazem soluções diferentes. E é isso que o mundo pede hoje”, pontua Shiozawa.
Em 25 anos de construção de uma sociedade melhor e de transformação de cada organização em um great place to work for all, o GPTW Brasil tem muitos motivos para comemorar. Nesta edição, em especial, a organização passou pela maior transformação na sua história e se consolidou como um verdadeiro ecossistema. O marco foi a criação de novas empresas de perfil altamente inovador no Brasil. São elas, a Youleader e a Weego, focadas na capacitação e educação de liderança; a Jungle, que nasce com o desafio de cuidar da saúde mental; a Upper People, Plataforma Streaming de Aprendizagem voltada para empresas que desejam transformar seus modelos de educação corporativa; e a Partners, que nasce com o objetivo de promover uma rede de consultores por todo o Brasil.
“Percebemos que as empresas estão cada vez mais maduras quando falamos em gestão de pessoas. No passado, quando começamos, pesquisa de clima era uma ferramenta do RH. Hoje, o discurso sobre pessoas e tudo que envolve pessoas: cultura, gestão de talentos, sucessão, diversidade, saúde mental, modelos de trabalho é uma pauta da liderança, abraçada pelo(a) CEO da organização. Essa maturidade se reflete no nosso próprio crescimento nesses 25 anos. Na primeira pesquisa apenas 130 empresa participaram do processo de pesquisa do GPTW. Hoje, temos 6 mil empresas no nosso Ecossistema e mais de 30 Rankings, com uma presença em mais de 90 países. Esse volume de dados e informações nos permite acompanhar essa evolução no mundo do trabalho, dos negócios e na gestão de pessoas.”, finaliza Ruy Shiozawa.
GPTW Pernambuco
Em Pernambuco, há mais de uma década que as empresas que adotam boas práticas de recursos humanos e transformam seus ambientes corporativos em um bom lugar para se estar são reconhecidas pelo Great Place To Work. Nesses 11 anos de história no Estado, a consultoria já provocou impactos positivos e importantes nas organizações locais.
“Esse é o 11º ano do ranking de Pernambuco e nos sentimos orgulhosos em constatar a importância do GPTW na consolidação e desenvolvimento das empresas que adotam as melhores práticas, com foco em criar os melhores ambientes para trabalhar. Essas empresas têm vantagens competitivas, são mais empregadoras e têm grande importância econômica na região, considerando a relevância de Pernambuco no Nordeste. Por isso, é importante que cada vez mais as empresas invistam nas boas práticas de gestão”, comenta a diretora regional do GPTW para CE|RN|PE|AL, Mariza Quinderé.
O Sistema Jornal do Commercio de Comunicação (SJCC) está junto à GPTW desde a primeira edição, em 2011. Nesses mais de dez anos, tem ajudado a potencializar o reconhecimento das Melhores Empresas para Trabalhar em Pernambuco e a transformar as organizações. “Acreditar no propósito, na excelência do trabalho desenvolvido pelo GPTW, é a essência dessa parceria tão duradoura. A lista das Melhores Empresas para Trabalhar, que é resultado de um planejamento de um ano todo e passa pela avaliação dos próprios funcionários, precisa ser reconhecida e fortalecida, para que boas práticas se tornem cada vez mais comuns. E para nós, do Sistema Jornal do Commercio, fazer parte dessas 11 edições representa nosso compromisso e cuidado com as pessoas”, comenta Vladimir Melo, diretor do SJCC.
O reconhecimento das Melhores Empresas para Trabalhar em Pernambuco tem transformado as organizações, que estão cada vez mais engajadas em ser e em se manter entre as empresas referências. Para isso, não medem esforços para readaptar processos, reavaliar ações e promover o melhor ambiente de trabalho para todos. No ranking histórico, muitas empresas se repetem ao longo dos anos. Outras saem e voltam. Mas sempre mantém a missão de construir uma organização melhor, em uma cooperação de líderes e colaboradores.
“Temos acompanhado e contribuído fortemente na percepção dos líderes como agentes transformadores, assim como na visão dos colaboradores como agentes de mudança para tornar as empresas melhores lugares para trabalhar. Tanto colaboradores como líderes têm o sentimento de pertencimento e, com isso, contribuem fortemente para atingir esse objetivo, refletindo em ótimos resultados para as empresas. Como consequência, temos o crescimento e fortalecimento das empresas e a melhoria do atendimento aos clientes”, finaliza Mariza Quinderé.
Nesta 11ª edição, 69 empresas se inscreveram, representando 27.713 funcionários, e 25 foram premiadas, sendo 5 de porte grande, 15 de porte médio e 5 de porte pequeno.