A quebra de sigilo no processo que investiga suposto "gabinete de ódio" na Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp) ligou funcionários do deputado estadual Douglas Garcia a ataques a parlamentares do PSL adversários do clã Bolsonaro, e até ao Supremo Tribunal Federal. Garcia é investigado no inquérito das fake news da Corte e foi expulso na última semana do PSL. Os documentos relacionam os IPs (espécie de CEP digital) de um auxiliar e dois assessores do parlamentar às publicações. Seus salários variam de R$ 6,3 mil a 8,3 mil, brutos.
O post de ataque ao Supremo foi feito em novembro passado, na página do Movimento Conservador, depois da mudança no entendimento da Corte sobre a prisão após segunda instância, que beneficiou o ex-presidente Lula (PT).
A foto, publicada no Instagram, dizia "STF vergonha nacional", com convocatória para uma manifestação contra a Corte. Todos os posts rastreados no processo são entre maio e dezembro passados.