Coluna do Estadão

Partido de Bolsonaro traça estratégia para se apropriar de engajamento nas redes sociais

O vice-presidente do PL, deputado Capitão Augusto (SP), passou a pedir para que todos seus quadros, inclusive vereadores eleitos pela sigla, citem sempre a legenda e o número dela, o 22, em suas postagens nas redes

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Alberto Bombig

Publicado em 28/02/2022 às 9:05
Deputado Capitão Augusto (PL-SP) também tem um plano para ampliar o número de filiados e quer passar de 700 mil para um milhão até o final do março - BILLY BOSS/C MARA DOS DEPUTADOS

Atual casa de Jair Bolsonaro, o Partido Liberal (PL) quer agora se apropriar do engajamento bolsonarista nas redes sociais para ganhar notoriedade, como teve o PSL e seu "17", antigo partido do presidente e o número a que ele ficou associado, em 2018. O vice-presidente do PL, deputado Capitão Augusto (SP), passou a pedir para que todos seus quadros, inclusive vereadores eleitos pela sigla, citem sempre a legenda e o número dela, o 22, em suas postagens nas redes. "Reparei que eles não faziam isso e é algo interessante para todo mundo", disse Augusto à Coluna. O deputado também tem um plano para ampliar o número de filiados e quer passar de 700 mil para um milhão até o final do março.

Vai bombar

Augusto também está otimista em relação ao aumento da bancada e sonha alto. Para ele, o número de
deputados filiados ao PL pode passar dos atuais 42 para 67, incluindo a entrada de nomes do União Brasil, atualmente a maior bancada da Câmara.

Pressão

O Greenpeace Brasil lançou campanha nas redes sociais para pressionar governadores a decretarem emergência climática e a estruturem planos de adaptação e ações de enfrentamento de estragos causados por chuvas, como a situação de Petrópolis.

Pressão 2

De Rodrigo Jesus, porta-voz do Greenpeace Brasil: "A situação de emergência enfrentada por populações
de diversos Estados é historicamente noticiada. A intensidade dos eventos extremos já faz parte do nosso
tempo presente. Precisamos de medidas estruturais", disse à Coluna.

Deixa disso

O Palácio do Planalto tenta correr atrás do prejuízo depois de irritar a bancada evangélica ao lavar as
mãos na votação na Câmara que liberou os jogos de azar. Deputados e senadores do grupo foram convidados para um café com o presidente Jair Bolsonaro no próximo dia 8.

Boa ideia

Para fugir do "juridiquês" comum em editais públicos, o governo do Ceará colocou cores, ilustrações,
gráficos e elementos interativos na versão digital de um novo edital sobre projetos culturais no Estado. A
iniciativa é do Laboratório de Inovação e Dados (Íris) e da Associação Ceará Design.

Ué?

O ex-deputado Eduardo Cunha criticou Eduardo Paes, associando-o a Lula e ao pré-candidato a governador Rodrigo Neves. "Paes quer apoiar Lula e Neves. Ambos estiveram presos", disse. O próprio Cunha estava na prisão até 2021.

Fantasia...

Cheio de poderes, o ministro da Casa Civil de Bolsonaro, Ciro Nogueira, gostou do apelido de "amortecedor" do governo. Ele também tem feito o papel de crítico de adversários políticos, como Lula.

...de Carnaval

Neste fim de semana, Ciro tentou "amortecer" a postura de Bolsonaro em relação à guerra. "A preocupação com a Ucrânia une toda a humanidade. Mas a politização no Brasil sobre o tema é oportunista", disse.

Pronto, falei!

"O amadorismo e o lunatismo do bolsonarismo não são apenas toscos. Jogam nossa reputação na lama",
Marcelo Calero, Deputado federal (Cidadania-RJ), sobre Brasil não assinar carta da OEA contra ataques russos.

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