O presidente argentino, Alberto Fernández, decretou nesta quinta-feira (19) o início da quarentena em todo o território do país a partir da 0h desta sexta (20). A decisão foi tomada após reunião com governadores, ministros e representantes da oposição na residência oficial de Olivos. Inicialmente, a medida vai ser válida até o dia 31 de março, mas pode ser estendida.
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A medida tem o intuito de diminuir a propagação do novo coronavírus no país. Durante esse período, soldados do Exército e policiais estarão nas ruas para garantir o cumprimento da medida. Só será permitida a circulação de pessoas que apresentem uma justificativa plausível, como: comprar alimentos e remédios, ir a médicos e hospitais para atendimento ou buscar dinheiro em caixas automáticos próximos a sua residência.
Também será autorizada a saída de um auxiliar de parente doente. As outras, necessitarão de autorização prévia. Quem descumprir as medidas impostas pelo governo e for pego na rua, de carro ou a pé, poderá ser detido pelo prazo de 1 a 15 anos, pelo crime de atentado à saúde pública.
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A Organização Mundial de Saúde (OMS) declarou, no dia 11 de março de 2020, que a situação do novo coronavírus pode ser classificada como uma pandemia. Desde o final de dezembro de 2019 até essa quarta-feira (18), a entidade divulgou que mais de 190 mil pessoas foram infectadas pela doença. De acordo com o Ministério da Saúde, subiu para 428 o número de casos confirmados de coronavírus no Brasil. O número de mortes pela doença subiu para cinco. A quinta vítima é uma mulher de 63 anos. Ela era empregada doméstica e trabalhava no Rio de Janeiro.