O presidente Donald Trump recomendou nesta quinta-feira (16) um plano para "reabrir" os Estados Unidos gradualmente, depois que as restrições à contenção do novo coronavírus causaram um duro golpe à economia e aumentaram o desemprego.
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"De acordo com os dados mais recentes, nossa equipe de especialistas agora concorda que podemos iniciar uma nova frente nesta guerra, que chamaremos de" reabertura dos Estados Unidos", disse Trump, em um momento em que a pandemia deixa mais de 31.000 mortos no país.
Em uma coletiva de imprensa na Casa Branca, Trump afirmou que manter as restrições "não é uma solução sustentável a longo prazo" e que sua administração emitirá um guia para dar aos governadores poder de decisão, dependendo do número de casos.
"Nossa abordagem delineará três fases para restaurar nossa vida econômica. Não vamos reabrir uma vez, mas em um cuidadoso processo passo a passo, e alguns estados poderão abrir antes de outros", afirmou o presidente.
Desde meados de março, mais de 22 milhões de pessoas solicitaram auxílio-desemprego e, de acordo com o Fundo Monetário Internacional (FMI), a economia americana vai recuar 5,9% em 2020.
Trump garantiu que os governadores e não a Casa Branca serão responsáveis por tomar a decisão.
"Se eles precisarem permanecer fechados, permitiremos que o façam. Se acharem que é hora de reabrir, daremos a eles a liberdade e a orientação necessárias", declarou.
Segundo o presidente, o estados menos densamente povoados, onde o coronavírus não é um problema, podem reabrir suas economias "literalmente amanhã".
"Você está falando daqueles estados que já estão em ótima forma? Eles poderão abrir literalmente amanhã", disse.
Em outros comentários, Trump citou a situação de Dakota do Norte, Montana e Wyoming como "muito diferente" de estados mais atingidos como Nova York.