Os Estados Unidos superaram nesta quarta-feira (27) a marca dos 100.000 mortos covid-19, um número muito superior ao restante do mundo, segundo a Universidade Johns Hopkins.
O país registrou sua primeira morte pela covid-19 há cerca de três meses e tem no momento 100.047 falecidos. Desde então, 1.695.776 infecções foram registradas em todos os Estados Unidos, de acordo com a instituição, com sede em Baltimore.
O estado de Nova York tem quase um terço das mortes no país (29.370 falecimentos), onde bandeiras foram hasteadas a meio mastro no fim de semana passado em homenagem às vítimas.
Segundo as autoridades, a doença já tinha provocado mortes em meados de fevereiro, mas a causa real dos óbitos era desconhecida na época.
O número de 50.000 vítimas fatais foi superado há pouco mais de um mês, em 24 de abril.
Apesar da magnitude desse total, o número de falecimentos por habitante é menor nos Estados Unidos do que em vários países europeus, como Reino Unido, Bélgica, Itália, Espanha, França e Suécia, segundo o site de estatísticas Worldometer.
De acordo com uma média de vários modelos epidemiológicos de pesquisadores da Universidade de Massachusetts, o número de mortos pela covid-19 no país chegará a 123.000 até o dia 20 de junho.
Na terça-feira, os Estados Unidos registraram pelo terceiro dia consecutivo menos de 700 mortes em 24 horas.
Após boletins diários com mais de 2.000 falecidos entre o início de abril e maio, o país não excedeu esse limite por 20 dias, embora tenha continuado a registrar mais de 1.000 mortes por dia nas últimas três semanas.
Apesar do grande número de vítimas, o país começou a levantar medidas de confinamento em todo o território sob o impulso do presidente Donald Trump, que está determinado a reativar a economia.