Após ser registrado um caso raro de ameba 'comedora de cérebro', EUA emitem alerta aos moradores

A Naegleria fowleri é encontrada em ambientes úmidos
JC
Publicado em 06/07/2020 às 18:03
David Pruitt desenvolveu meningoencefalite amebiana primária (PAM) - doença causada por um parasita, conhecido popularmente como "ameba comedora de cérebro". Foto: REPRODUÇÃO/CDC


com informações da BBC News Brasil

Os Estados Unidos registraram um caso raro de uma ameba que causa infecção e é conhecida como 'comedora de cérebro'. Segundo o Departamento de Saúde da Flórida, uma pessoa contraiu a Naegleria fowleri no condado de Hillsborough. A ameba é encontrada de forma frequente em água morna e entra no corpo através do nariz, não passando de pessoa para pessoa. Por conta do perigo da doença (a estimativa é de que 97% das pessoa que contraíram a doença morreram), foi emitido um alerta para os moradores do condado de Hillsborough no dia 3 de julho.

Informações como estado de saúde do paciente e sobre como ele contraiu a ameba não foram divulgadas, mas as autoridades locais recomendaram que o contato do nariz com água encanada e outros locais como lagos, rios canais, sejam evitados. A meningoencefalite amebiana primária é comum em Estados do sul dos Estados Unidos. Desde 1962, a Flórida registra 37 casos da infecção. Os sintomas são: febre, náusea, vômito, rigidez na nuca e dores de cabeça.

"Lembre-se de que essa doença é rara e estratégias eficazes de prevenção podem permitir banhar-se de forma segura e relaxante durante o verão", disse o órgão de Saúde. O recomendado é que, nesses locais de possível infecção, evitar o contato do nariz com a água. Ao nadar, cobrir o nariz com a mão ou com itens apropriados. Ao chegar no cérebro, a ameba que se alimenta de bactérias encontradas nas regiões alagadas, ataca o tecido cerebral. A maioria dos pacientes que contraem a ameba morrem em até uma semana.

Segundo o Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC), a ameba é um protozoário que vive em ambientes úmidos, e a presença em ambientes aquáticos doces é comum, e sua infecção é rara.

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