O Ministério das Relações Exteriores (MRE) emitiu nota oficial nesta terça-feira (4) em que manifesta solidariedade ao povo e ao governo do Líbano após uma grande explosão ter ocorrido em um armazém na região portuária de Beirute, capital do país, que fica no Oriente Médio, à beira do Mar Mediterrâneo. Autoridades locais apontam pelo menos 73 mortos e 3.700 pessoas feridas, mas esse número deve crescer nas próximas horas.
>> Forte explosão atinge Beirute, no Líbano, em área próxima ao porto
>> Veja as imagens impressionantes da explosão no Líbano
De acordo com o Itamaraty, "não há, até o momento, notícia de cidadãos brasileiros mortos ou gravemente feridos". A pasta acompanha a situação por meio da embaixada brasileira no país, cuja sede fica a cerca de 8 quilômetros da zona onde ocorreu a explosão. Também foram disponibilizados números de telefone e e-mail para contato com a assistência consular no país e também em Brasília.
A Marinha do Brasil também informou, em nota, que os militares que compõem a Força Tarefa Marítima (FTM), em missão no Líbano, "estão bem e não há feridos".
>> Militares brasileiros estão bem após grande explosão em Beirute, diz Marinha
A FTM faz parte da Força Interina das Nações Unidas no Líbano (UNIFIL), que tem por missão monitorar a cessação de hostilidades e o respeito a "Blue Line" - a fronteira entre a República do Líbano e o Estado de Israel - além de apoiar o governo libanês na região do sul do país.
Segundo a agência de notícias estatal, a fonte da explosão foi um incêndio em um armazém com produtos inflamáveis confiscados nas proximidades do porto. A AFP confirmou, às 19h04 (no horário de Brasília), que as explosões foram causadas por 2.750 toneladas de nitrato de amônia.