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Copenhague quer proibir venda de álcool após 20h em zonas de vida noturna

O principal motivo é o barulho e a violência
AFP
Publicado em 15/09/2020 às 15:32
EM ALTA Comércio varejista de bebidas foi líder em novos negócios Foto: FELIPE RIBEIRO/JC IMAGEM


O prefeito de Copenhague, Frank Jensen, anunciou nesta terça-feira (15), que quer proibir a venda de bebidas alcoólicas após as 20h nas áreas de diversão noturna dos centros urbanos dinamarqueses.

Segundo ele, a decisão não está relacionada a restrições pela covid-19, mas ao barulho e à violência.

Jensen propõe a proibição da venda de bebidas alcoólicas a partir das 20h nas áreas de diversão noturna das grandes cidades dinamarquesas. Ele lembra que, até 2005, não era permitida a venda de bebidas com mais de 2,8% de álcool entre 20h e 6h.

Em bares e restaurantes, venda e consumo de álcool continuarão sendo permitidos.

O prefeito também quer que os funcionários municipais possam multar os infratores, principalmente em caso de barulho à noite.

A luta contra a covid-19 na Dinamarca, que não é mencionada na proposta, expôs os "desvios" da vida noturna. Várias vozes, da classe política a especialistas, têm-se erguido por sua regulamentação.

Em Copenhague, seus subúrbios e em Odense, a terceira maior cidade do país, bares e restaurantes são obrigados a fechar à meia-noite. No restante do país, podem ficar abertos até as duas da manhã.

Esta proposta, que requer modificações na lei para ser aplicada, foi apresentada ao ministro da Justiça.

Ao contrário de Suécia, Noruega, ou Finlândia, que têm lojas com monopólio estatal e horários restritos, existe venda gratuita de álcool na Dinamarca.

 

cbw/map/cls/mab/zm/tt

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