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Pedidos semanais de seguro-desemprego registram forte alta nos EUA

Os números crescem e superam as marcas que os estudiosos esperavam
AFP
Publicado em 10/12/2020 às 13:56
Os números não eram esperados Foto: AFP


Os novos pedidos de seguro-desemprego subiram na semana passada nos Estados Unidos, em 137.000, situando-se em uma cota de 853.000 - apontam dados publicados nesta quinta-feira (10) pelo governo, que mostram um panorama mais sombrio do que as expectativas dos analistas.

Na semana de 29 de novembro a 5 de dezembro, 853.000 pessoas solicitaram, pela primeira vez, assistência por desemprego, o que implica um alto nível de demissões coincidindo com um forte avanço da pandemia nos Estados Unidos.

A média de previsões dos especialistas estava em torno de 720.000 novas inscrições.

"Os pedidos reverteram a tendência da semana passada e subiram para o nível mais alto desde setembro", explicou a economista-chefe para Estados Unidos da consultoria HFE, Rubeela Farooqi, acrescentando que, provavelmente, os dados da semana passada sofreram uma distorção pelo feriado do Dia de Ação de Graças.

Segundo ela, as estatísticas recentes refletem melhor a tendência de uma deterioração da situação.

Farooqi disse ainda que é provável que a crise sanitária piore e que a implementação de medidas para controlar a propagação do vírus restrinja a atividade econômica.

Na semana encerrada em 21 de novembro, o total de trabalhadores que receberam alguma forma de assistência, incluindo dois programas de emergência devido à pandemia, caiu em 1,1 milhão, para 19 milhões de beneficiários.

Várias ajudas extraordinárias que estão sendo entregues a pessoas que em situações normais não se qualificariam para o seguro-desemprego vão expirar no final do ano, a menos que o Congresso, em Washington, D.C., chegue a um acordo entre democratas e republicanos para promover um novo pacote de ajuda.

 


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