As agências reguladoras da China autorizaram "com condições" a comercialização de uma segunda vacina contra o coronavírus, a CoronaVac do laboratório Sinovac, anunciou a empresa farmacêutica neste sábado (6).
A aprovação aconteceu depois de vários testes dentro da China e em países como Brasil e Turquia, embora "os resultados, em termos de eficácia e segurança, ainda necessitem de confirmação plena", afirmou a Sinovac em um comunicado.
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A vacina já foi aplicada em pessoas de setores importantes mais expostos ao coronavírus, mas a autorização anunciada neste sábado permite que alcance toda a população. A aprovação do fármaco da Sinovac acontece depois da autorização concedida a outro laboratório chinês, Sinopharm, em dezembro para a distribuição de sua vacina.
De acordo com a Sinovac, os testes no Brasil mostram que a vacina tem eficácia de 50% na prevenção dos contágios e de 80% nos casos que exigem hospitalização. A China tem como objetivo alcançar a marca de 50 milhões de vacinados até meados de fevereiro.
Além disso, o país, onde o coronavírus surgiu em dezembro de 2019, deseja fornecer seus fármacos anticovid a outros países, uma espécie de "diplomacia da vacina", o que provocou receio internacional.