Novos distúrbios foram registrados, na Holanda, neste domingo (21), depois de duas noites seguidas de manifestações violentas contra as medidas sanitárias para conter a pandemia do coronavírus, informou a polícia.
"A polícia está presente no centro de Groningen para restaurar a ordem", declarou uma porta-voz à AFP. Ela acrescentou que "vários pequenos grupos de pessoas realizam atos de vandalismo". As autoridades declararam estado de emergência em Enschede, perto da fronteira alemã, e ordenaram que a população se afaste das ruas, informou a polícia pelo Twitter.
- Áustria anuncia quarentena nacional e vacinação obrigatória para conter quarta onda de covid-19
- Agência Europeia de Medicamentos aprova uso emergencial de pílula contra covid-19 da MSD
- Conheça o Carro da Vacina contra covid-19; no Recife, veja por onde ele passará nesta segunda-feira
- Anvisa analisa pedido da Janssen para avaliar dose de reforço contra covid-19; confira
- Pernambuco confirma 170 novos casos e mais 9 mortes por covid-19 neste domingo (21)
"Cinco pessoas foram detidas no centro da cidade por incitar a violência pública. Nosso apelo é que vão para casa", acrescentou.
Na noite de sábado também foram registrados protestos violentos contra as últimas medidas sanitárias determinadas pelo governo, que deixaram 19 detidos, informou a polícia holandesa neste domingo.
Em Haia, policiais da tropa de choque investiram contra grupos de manifestantes, que atiraram pedras e outros objetos em sua direção em um bairro popular.
A polícia efetuou um total de "19 detenções por proferir insultos, entre outras coisas", informaram as autoridades.
Na véspera, a violência registrada na cidade portuária de Roterdã resultou na detenção de 51 pessoas e deixou três baleados.
Os protestos ocorrem depois que as autoridades holandesas voltaram a aplicar na semana passada um confinamento para conter o aumento de casos de covid-19, com uma série de restrições sanitárias que afetam especialmente o setor de bares e restaurantes, que precisam fechar as portas às 20h.
O governo prevê agora proibir o acesso a alguns locais a quem não estiver vacinado, especialmente bares e restaurantes.