As unidades das Forças Armadas russas receberam, neste sábado (26), uma ordem para continuar a ofensiva em todas as direções na Ucrânia, segundo informou o serviço de imprensa do Ministério da Defesa russo. A decisão vem logo após a resistência fo governo ucraniano em Kiev, capital do país.
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“Ontem, depois que o regime de Kiev declarou sua prontidão para negociações, as hostilidades ativas nas principais direções da operação foram suspensas. Depois que o lado ucraniano abandonou o processo de negociação, hoje todas as unidades foram condenadas a desenvolver uma ofensiva em todas as direções de acordo com o plano da operação”, diz trecho do relatório publicado pela AIF (imprensa russa).
O Kremlin afirma, segundo o serviço de imprensa estatal russo, que o governo ucraniano não ficou satisfeito com as condições russas e desistiu de negociar. “Como, de fato, o lado ucraniano se recusou a negociar, esta tarde a promoção das principais forças russas foi retomada de acordo com o plano da operação”, afirmou o secretário de imprensa do governo russo, Dmitry Peskov.
Já do lado ucraniano, o governo do presidente Volodymyr Zelensky justificou que aceitou negociar na sexta-feira (25), chegando a dizer que o país adotaria a posição neutra em relação à Otan. Entretanto, houve recuo após o governo achar as condições impostas pela Rússia exageradas.