A Organização Mundial de Saúde (OMS) afirmou nesta sexta-feira (24) que não dispunha de nenhuma informação sobre a situação do diretor do hospital Al Shifa de Gaza, preso nesta semana por Israel, e pediu que seus direitos sejam "plenamente respeitados".
Em um comunicado, a OMS indica que o chefe do maior hospital da Faixa de Gaza foi preso em 22 de novembro, ao lado de outros cinco funcionários de saúde, quando participavam de uma missão da ONU para evacuar pacientes.
"Três membros do pessoal médico do Crescente Vermelho palestino e três membros do Ministério da Saúde foram presos", apontou a OMS.
Desde então, "dois dos seis trabalhadores sanitários presos haviam sido liberados", indica a OMS. "Não dispomos de informação sobre o bem-estar dos outros quatro membros dos funcionários de saúde, incluindo o diretor do hospital Al Shifa.
A OMS pediu que "seus direitos legais e humanos sejam plenamente respeitados durante sua prisão".
Na quinta-feira, o Exército israelense anunciou que Israel havia prendido o diretor do hospital Al Shifa, assim como o chefe de departamento do centro de saúde.
Segundo Israel, o Al Shifa tem sido o principal centro de operações do Hamas na Faixa de Gaza, o que o movimento islamista palestino nega.
Israel jurou "aniquilar" o Hamas após o ataque perpetrado pelo movimento islamista em 7 de outubro em solo israelense, no qual morreram 1.200 pessoas, em sua maioria civis, e cerca de 240 pessoas foram sequestradas, segundo as autoridades.
A ofensiva israelense em resposta ao ataque do Hamas causou cerca de 15.000 mortos na Faixa de Gaza, segundo o governo do Hamas.
A OMS realizou até agora três missões no Al Shifa em uma semana, segundo o comunicado.