O movimento libanês Hezbollah, aliado do Hamas e apoiado pelo Irã, advertiu nesta terça-feira (2) que "o assassinato" do número 2 do grupo islamista palestino, Saleh al-Aruri, ocorrido em Beirute, "não ficará impune".
"Nós, o Hezbollah, afirmamos que esse crime não ficará sem resposta nem impune", afirmou o grupo libanês. "Consideramos que o crime de assassinar o xeque Saleh al-Aruri no coração do subúrbio sul de Beirute é um ataque grave contra o Líbano e um acontecimento perigoso no curso da guerra", acrescentou.
Um bombardeio israelense matou Aruri em um subúrbio do sul de Beirute, reduto do Hezbollah, informaram dois funcionários de segurança do Líbano à AFP. O Hamas, que trava uma guerra contra Israel na Faixa de Gaza há quase três meses, confirmou a morte de Aruri.
Meios de comunicação oficiais libaneses noticiaram que o bombardeio, realizado por um drone, deixou seis mortos.
Desde que a guerra começou em Gaza, em 7 de outubro, o Hezbollah mantém confrontos quase diários com Israel na fronteira sul do Líbano. O líder do Hezbollah, Hassan Nasrallah, deve fazer amanhã um discurso na TV.