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Quem é Thomas Matthew Crooks, homem que atirou em Trump, segundo o FBI

Crooks estaria fora do perímetro da segurança do comício e foi morto pelo Serviço Secreto dos Estados Unidos. O FBI trata o caso como atentado

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Estadão Conteúdo

Publicado em 14/07/2024 às 9:48 | Atualizado em 14/07/2024 às 17:20
A campanha da candidatura republicana diz que Trump irá à convenção do partido entre os dias 15 e 18 de julho, em Milwaukee - ANNA MONEYMAKER / GETTY IMAGES NORTH AMERICA / GETTY IMAGES VIA AFP

O FBI identificou o atirador envolvido no atentado contra o ex-presidente Donald Trump, durante comício ontem, conforme comunicado publicado neste domingo. Trata-se de Thomas Matthew Crooks, 20 anos, morador da Pensilvânia.

"O FBI identificou Thomas Matthew Crooks, 20 anos, de Bethel Park, Pensilvânia, como o sujeito envolvido na tentativa de assassinato do ex-presidente Donald Trump em 13 de julho, em Butler, Pensilvânia", informou a agência na nota.

Crooks estaria fora do perímetro da segurança do comício e foi morto pelo Serviço Secreto dos Estados Unidos, conforme as autoridades.

O FBI diz ainda que a investigação do caso envolvendo Trump continua. Segundo a imprensa americana, Crooks era filiado ao Partido Republicano.

Trump foi baleado durante um comício na Pensilvânia. Agentes do Serviço Secreto retiraram o ex-presidente do palco após uma série de tiros. Trump foi visto com sangue na orelha e chegou a erguer punho depois de se levantar do chão.

Em seguida, ele entrou em um veículo e, depois de atendimento médico, retornou à sua casa em Nova Jersey. Ele está "bem" e é grato aos policiais, diz um comunicado publicado no site do Comitê Nacional Republicano (RNC).

O FBI afirma que está tratando o incidente como uma "tentativa de assassinato" contra Trump.

Em uma postagem em sua rede Truth Social, Trump disse que uma bala perfurou a "parte superior" de sua orelha direita.

"Eu soube imediatamente que algo estava errado, pois ouvi um zumbido, tiros e imediatamente senti a bala rasgando a pele", escreveu Trump. "Houve muito sangramento, então eu percebi o que estava acontecendo."

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O sangue estava claramente visível na orelha e no rosto de Trump quando os agentes o retiraram às pressas do comício.

A declaração do FBI acrescenta que o incidente é uma "investigação ativa e em andamento". A polícia da Pensilvânia afirma que não há mais ameaças após o tiroteio.

O suspeito foi morto a tiros no local por um atirador do Serviço Secreto dos EUA, disse o porta-voz da agência, Anthony Guglielmi.

Ele acrescentou que um espectador foi morto no tiroteio e outros dois ficaram gravemente feridos. Todas as três vítimas eram do sexo masculino, confirmaram as autoridades posteriormente.

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