"Qualquer repressão e violência política é inaceitável" na Venezuela, alertou nesta quinta-feira (25) o porta-voz de Segurança Nacional da Casa Branca, John Kirby, a três dias das eleições no país sul-americano, realizadas em meio a fortes tensões.
O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, no poder desde 2013, alertou para um possível "banho de sangue" caso seja derrotado no pleito.
Os Estados Unidos não consideram Maduro o presidente legítimo da Venezuela porque acreditam que sua reeleição em 2018 foi fraudulenta.
Os dois países não mantêm relações diplomáticas, mas o governo do presidente Joe Biden apostou na retomada do diálogo com Caracas que possibilitou a realização das eleições de domingo.
Oposição
A maioria das pesquisas aponta como favorito Edmundo González Urrutia, apoiado pela principal aliança de oposição, a Plataforma Unitária Democrática (PUD), depois que sua candidata original, María Corina Machado, foi inabilitada para exercer cargos públicos.
"Apoiamos eleições pacíficas, que esperamos e desejamos que sejam realizadas no domingo, eleições que reflitam a vontade e aspirações do povo venezuelano por um futuro mais democrático, estável e próspero", declarou Kirby aos jornalistas.
"Independentemente de quem ganhar, incentivamos ambos os candidatos a se comprometerem com um resultado pacífico e a trabalharem juntos pelo bem de todos os venezuelanos", acrescentou.
González prometeu nesta quinta-feira "não perseguir" o chavismo se chegar ao poder.