Procon interdita bar na Zona Norte do Recife após aglomerações e excesso de capacidade

O estabelecimento interditado descumpriu os protocolos de combate à covid-19, segundo informações do Governo do Estado
JC
Publicado em 27/12/2020 às 18:14
Uma fiscalização do Procon Pernambuco interditou um bar no Espinheiro na madrugada deste domingo (27) Foto: Foto: Divulgação/ Procon-PE


O Procon-PE interditou, na madrugada deste domingo o Winner Sport Bar, localizado no bairro do Espinheiro, Zona Norte do Recife. O local descumpria os protocolos do Governo do Estado, de combate à Covid-19, segundo informações do governo do Estado. Estão proibidas as aglomerações para evitar o contágio pelo coronavírus. 

>> Durante fiscalização do Procon-PE, bar da Zona Oeste é interditado duas vezes neste fim de semana

O bar interditado estava com capacidade acima de 70%, quantidade permitida pelo protocolo, e com consumidores transitando sem máscaras, consumindo bebidas e comidas em pé, além de pessoas dançando. O uso de máscaras é obrigatório em locais públicos para evitar o contágio pelo coronavírus.

Além do Procon, participaram da ação servidores do Corpo de Bombeiros, da Vigilância Sanitária e da Polícia Militar. A reportagem do JC entrou em contato com representantes do estabelecimento para obter esclarecimentos. Assim que a resposta for dada a matéria será atualizada.

 

Durante a madrugada foram fiscalizados oito estabelecimentos, a maioria, localizados na Avenida Manoel Borba, no Centro do Recife. Hoje, mais fiscalizações serão realizadas pelo órgão. O Procon já fiscalizou 275 bares e restaurantes e interditou 19 estabelecimentos. 

RESPOSTA

Em entrevista por telefone ao site da Rádio Jornal, um dos sócios do Winner Sports Bar Victor Ferraz afirmou que esta foi a primeira vez que o estabelecimento foi interditado desde a reabertura durante a pandemia. Ele também disse que o bar ainda não foi multado e que vai apresentar a defesa ao Procon nesta segunda-feira (28).

O empresário explicou que há um controle de comandas, que poderiam ter até 300 pessoas no evento e reclamou que os agentes do Procon não contaram a quantidade exata de clientes no estabelecimento e que a interdição se deu pelo fato das pessoas estarem “em pé e circulando sem máscara”.

Ainda na entrevista, ele argumentou que o bar é um estabelecimento de permanência opcional. “Diferente de ônibus que são necessários e que andam superlotados sem aumento de frota e multa para as empresas donas dos coletivos”, comparou. Ferraz concluiu dizendo que “é melhor que bloqueiem logo tudo, porque é impossível conter as atitudes humanas dos clientes, como, por exemplo, levantar e querer interagir uns com os outros”.

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