Em um mundo cada vez mais preocupado com a sustentabilidade como um conceito que pode fazer parte de muitos processos presentes nas corporações, o descarte adequado da água é um tema central quando pensamos que se trata de um recurso precioso, finito e tantas vezes utilizado sem qualquer responsabilidade. Atualmente, as indústrias são o terceiro maior consumidor de água no país - atrás da irrigação e do abastecimento animal, segundo o relatório Conjuntura dos Recursos Hídricos do Brasil 2020. Assim, as empresas que têm na água um elemento fundamental de seu cotidiano - seja no processo da produção industrial em si ou no uso em atividades alimentares ou sanitárias, por exemplo - têm buscado soluções para tratamento de resíduos que também se norteiam pela sustentabilidade.
Nesse sentido, Pernambuco passou a contar recentemente com os produtos e serviços de uma empresa 100% brasileira, que está expandindo sua atuação e trazendo para a região Nordeste um know-how acumulado em 20 anos de mercado. Aliando conhecimento técnico, inovação e experiência, a Nutrenzi Soluções Ambientais tem a biotecnologia como diferencial na hora de desenhar soluções customizadas para clientes que usam a água no cotidiano de seu negócio.
São quatro os ramos principais de atuação da Nutrenzi: tratamento de águas e efluentes, indústria de papel e celulose, neutralização de odores, limpeza e higienização. Os produtos e serviços são adaptados de acordo com o porte e a área de atuação do cliente. “Toda matéria orgânica gerada pelos processos industriais ou sanitários de uma empresa é degradada por bactérias que já existem em sistemas biológicos de tratamento de efluentes.
O nosso produto age pelo princípio da bioestimulação: é um estímulo às bactérias agindo ali, que vão atuar com maior velocidade na degradação e na diminuição das cargas poluidoras dos rios, por exemplo”, explica Milton Goulart, 50 anos, diretor técnico e de negócios da Nutrenzi.
As duas décadas de atuação no mercado permitiram à Nutrenzi desenvolver uma diversidade de produtos e também geraram amplo conhecimento técnico da realidade que muitas indústrias enfrentam - o que permite oferecer insights para melhoria de processos, tanto do ponto de vista da produção quanto no sentido da obediência aos requerimentos legais exigidos pelos órgãos de controle ambiental. “Primeiro, nós avaliamos todos os aspectos da rotina ou do processo de produção, a partir de um diagnóstico inicial, que conta com análises físico-químicas dos resíduos sobre os quais vamos trabalhar. O cliente também nos detalha as características de seu sistema como um todo e, a partir daí, verificamos o produto mais indicado, com a dosagem específica para atender aquela necessidade”, detalha Goulart.
Uma vez que a solução da Nutrenzi passa a fazer parte do dia a dia do cliente, inicia-se a fase de monitoramento, a partir do acompanhamento regular dos resultados. “Além do bioestimulador, desenvolvido pioneiramente no Brasil pela Nutrenzi, nosso atendimento também é um diferencial. Vamos acompanhar de perto o comportamento da solução implantada, com coleta de amostras e análises técnicas regulares, feitas em laboratórios próprios ou parceiros. Nosso objetivo é gerar a melhor qualidade ambiental possível, reduzindo os impactos desses descartes no meio ambiente”, enfatiza o diretor técnico.
Potencial nordestino
Milton Goulart explica que a expansão para o Nordeste foi uma decisão estratégica da empresa, diante do potencial industrial local. “Ao longo de diversas visitas à região, entendemos que há muitos clientes potenciais, como fábricas de papel, de tintas, de bebidas, resorts e hotéis, tanto ao norte quanto ao sul do Recife. São empresas que consomem muita água, que têm geração de efluentes e, principalmente, que estão preocupadas em atender às regras da CPRH [Agência Estadual de Meio Ambiente], responsável por uma fiscalização rigorosa. Isso nos estimulou a investir mais na região, sem falar nos demais estados”.
Apesar de as indústrias constituírem a maior parte dos clientes da Nutrenzi, o porte da empresa não é um fator inibidor para a adoção das soluções e produtos que eles oferecem. “Adaptamos nosso atendimento à realidade de custo de cada corporação, seja de pequeno, médio ou grande porte. O que importa é que ela vai ter um atendimento cuidadoso para atuar de modo eficiente e obedecendo aos requisitos legais, sem ficar desassistida”, garante Goulart.