Em 2021, o “Ano internacional para Eliminação do Trabalho Infantil”, determinado pela Organização das Nações Unidas (ONU), o Grupo JCPM se une à luta contra esse sério problema social que afetava 38,3 milhões de pessoas com idade entre 5 e 17 anos no Brasil em 2019, segundo os dados mais recentes coletados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) sobre o assunto. Com o objetivo de alertar a população sobre a exploração de menores, entidades da rede de proteção à criança e adolescentes se unem ao RioMar Recife na campanha “Respeite o futuro de uma criança”, que terá início nesta segunda-feira (14).
Na próxima semana, peças informativas serão dispostas por todo o mall do shopping localizado no Pina, Zona Sul do Recife, e em outros estados onde o Grupo JCPM tem atuação. Entre os alertas, estão as frases: “Respeite o futuro de uma criança”, “Diga sim a mais crianças e adolescentes nas escolas”; “Diga sim a mais crianças com direito ao acolhimento no lar”; “Diga sim para mais crianças com acesso à cultura e lazer”. Um vídeo de posicionamento também será veiculado nos canais oficiais do empreendimento, além de TV aberta e fechada, ao longo da campanha.
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“O combate ao trabalho infantil é lembrado nacionalmente no mês de junho. Estamos realizando neste momento em quatro Estados (Bahia, Sergipe, Ceará, além de Pernambuco) parcerias com entidades da rede de proteção à criança e ao adolescente para trabalhar a temática. No Recife, o RioMar está colocando o assunto de forma leve e, ao mesmo tempo, firme sobre os efeitos danosos no futuro de cada criança ao permanecer trabalhando nas ruas”, destaca a diretora de Desenvolvimento Social do Grupo JCPM, Lucia Pontes.
A iniciativa — criada pela pela equipe de marketing do RioMar Recife a partir de diretrizes do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) — visa buscar apoio da sociedade em não estimular a permanência dos menores em atividades com algum tipo de remuneração, seja comercializando pequenos itens ou mesmo praticando a mendicância — ato de pedir dinheiro em locais públicos.
“O RioMar sempre procura dialogar com a sociedade sobre temas importantes, e consideramos o trabalho infantil como uma das grandes questões sociais. Por isso, aproveitamos a circulação de milhares de pessoas diariamente no nosso empreendimento para convidá-las a refletir sobre o assunto. Como sociedade, presenciamos muitas delas expostas a situações de risco distantes da escola e de sua casa”, diz Henrique Medeiros, superintendente do RioMar.
A causa do Grupo JCPM foi abraçada pelo Conselho Municipal de Defesa e Promoção dos Direitos da Criança e do Adolescente (COMDICA), a Defensoria Pública, o Ministério Público do Trabalho (MPT), o Tribunal de Justiça de Pernambuco, Conselho Tutelar, a Secretaria de Desenvolvimento Social, Direitos Humanos, Juventude e Políticas sobre Drogas, FEPETIPE - Fórum Estadual de Prevenção e Erradicação do Trabalho Infantil em Pernambuco, Superintendência Regional do Trabalho/Subsecretaria de Inspeção do Trabalho, Centro Dom Hélder Câmara e a entidade social Pequeno Nazareno.
“A conscientização acerca dos malefícios da exploração da mão de obra de crianças e adolescentes é o primeiro passo para a passagem do pensamento crítico à ação transformadora, sobretudo em momentos de crises, como o que vivemos atualmente, em que cresce o desemprego, a informalidade e o trabalho infantil, em especial nas suas piores formas. Quando as pessoas se conscientizam dos seus direitos há o fortalecimento da cidadania e das atuações para a concretização deles, nos âmbitos familiar, educacional, cultural, social e político”, pontua a procuradora do Trabalho e coordenadora regional da Coordenadoria Nacional de Combate à Exploração do Trabalho da Criança e do Adolescente (Coordinfância), Jailda Pinto.
No último ano, o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) alertou para o perigo do aumento do trabalho infantil durante e após a pandemia. Uma preocupação que também atinge o secretário de Desenvolvimento Social, Direitos Humanos, Juventude e Políticas sobre Drogas do Recife, Eduardo Paysan, que reitera a importância da campanha em conscientizar a sociedade. “Nesse momento em que as escolas estão fechadas, fica ainda mais difícil identificar uma violação de direitos, então a gente precisa que a sociedade como um todo tenha conhecimento sobre os direitos da criança e do adolescente para que possa fazer uma denúncia anônima ao conselho tutelar ou ao Disque 100 e retirá-las do trabalho infantil.”