Um surto de influenza atingiu diversas regiões do Brasil no fim de 2021 e início de 2022 em meio a pandemia do Covid-19. Com isso, o imunizante da gripe ganhou ainda mais protagonismo com a nova cepa H3N2 e gerou um verdadeiro debate social sobre a importância da vacinação para a proteção da saúde da população. Atenta a esse cenário, e com o propósito de contribuir para o controle da doença, a Dasa, maior rede de saúde integrada do Brasil, da qual o laboratório Cerpe faz parte, iniciou sua campanha de vacina da gripe, com o conceito: "A gripe se atualiza. A nossa vacina da gripe também".
A mais completa e atualizada vacina contra a gripe está disponível nas unidades do Cerpe e por atendimento móvel. O imunizante protege a população das novas variantes, como as diferentes cepas do vírus A e B, incluindo a H1N1 (Victoria) e a nova cepa H3N2 (Darwin).
Conhecida popularmente como gripe, a influenza é uma infecção viral respiratória febril aguda, altamente contagiosa e que afeta indivíduos de todas as faixas etárias. No Brasil, ocorre durante todo o ano, mas é mais comum no outono e no inverno, quando as temperaturas baixam e as pessoas tendem a ficar por mais tempo em ambientes fechados, o que favorece a transmissão viral.
"É de extrema importância que as pessoas estejam atentas para a necessidade da vacinação da gripe, mesmo aquelas que tenham se vacinado no meio do ano passado, porque a vacina da gripe, daquela ocasião, não continha a proteção para a variante H3N2 (Darwin), como também para outras variantes que circularam em 2021. Portanto, é fundamental que as pessoas se movimentem, se conscientizem e agendem suas vacinas para que possam ser imunizadas de forma adequada contra a influenza, principalmente agora na época de baixas temperaturas, que favorecem a disseminação das síndromes gripais", explica a infectologista Sylvia Lemos.
De acordo com a especialista, os sintomas das síndromes respiratórias são muito parecidos, como febre, dor de cabeça, dor de garganta, coriza, dores musculares e tosse (geralmente seca), que pode ser forte e durar duas ou mais semanas, segundo a Organização Mundial da Saúde. “É um desafio diferenciar a infecção pelo Sincicial Respiratório (VSR) e outros agentes, como a gripe comum e o próprio coronavírus.”
A Organização Mundial da Saúde recomenda que todas as pessoas a partir dos seis meses de idade se vacinem contra a gripe, independente se há algum tipo de comorbidade ou não. A única contraindicação, além dos bebês com menos de 180 dias, é o histórico de alergia grave à vacina da gripe em anos anteriores.
Mesmo os que receberam a dose contra a gripe no fim de 2021 ou início de 2022, devem tomar a nova vacina a partir de abril para que não haja atraso entre os imunizantes, tanto contra Covid-19, quanto para a gripe. "A vacina da Covid também deverá ser aplicada naquelas pessoas a partir dos 5 anos de idade. Vacinas são de extrema importância para o controle de doenças. Portanto, é hora de vacinar", finaliza Sylvia Lemos.