Em protesto, moradores de áreas atingidas pelas chuvas no bairro Jiquiá, no Recife, cobram pagamento de auxílio
Este é o terceiro protesto pelo mesmo motivo realizado por comunidades diferentes em menos de uma semana
Um grupo de moradores de áreas atingidas pelas chuvas no Recife realiza um protesto na manhã desta terça-feira (21) no bairro do Jiquiá, na Zona Oeste da capital.
Os moradores cobram o pagamento de auxílio emergencial para conseguir recuperar seus móveis ou reformar suas residências. A manifestação ocorre no encontro entre a rua São Miguel e a avenida Dr. José Rufino.
Este é o terceiro protesto pelo mesmo motivo realizado por comunidades diferentes em menos de uma semana.
Na última sexta (17), moradores de Jardim São Paulo interditaram a BR-101 cobrando o pagamento do auxílio.
Na segunda (20), o protesto foi feito por moradores do bairro de Areias, na Avenida Recife. Os manifestantes alegavam que não tinham sido cadastrado para receber o benefício.
Por conta das chuvas que atingiram Pernambuco, além de 130 mortes, milhares de pessoas ficaram desabrigadas e perderam seus móveis e pertences. Assim, a cobrança por um auxílio se intensifica.
Prefeitura do Recife
Em nota, a Prefeitura do Recife voltou a informar que o Auxílio Municipal e Estadual (AME) conta com recursos são limitados e é destinado às famílias mais vulneráveis do Recife que morem em áreas afetadas mapeadas pela Defesa Civil e Assistência Social; que atendam ao perfil do CadÚnico e habitem em Comunidades de Interesse Social (CIS) de áreas alagadas.
A Prefeitura disse pleitear, junto ao Governo Federal, a liberação de recursos do FGTS para mitigar o sofrimento das famílias que não se encaixem nos perfis, mas que foram afetadas.
Confira o posicionamento da Prefeitura do Recife:
A Prefeitura do Recife estima que entre vinte e trinta mil famílias devem receber o Auxílio Municipal e Estadual (AME), num desembolso total que pode chegar a R$ 30 milhões em recursos do estado e mais R$ 45 milhões em recursos do tesouro municipal, um investimento de R$ 75 milhões para socorrer as vítimas em vulnerabilidade social das áreas afetadas do Recife. Como os recursos são limitados, o AME é destinado destinado às famílias mais vulneráveis do Recife que 1 ) morem em áreas afetadas mapeadas pela Defesa Civil e Assistência Social; 2) Atendam ao perfil do CadÚnico e 3) habitem em Comunidades de Interesse Social (CIS) de áreas alagadas. (Atualmente, há 145 localidades em Recife neste perfil). No momento, a Prefeitura pleiteia, junto ao Governo Federal, a liberação de recursos do FGTS para mitigar o sofrimento das famílias que não estão em áreas CIS ou que não tenham perfil para CadÚnico, mas que também foram afetadas.