AMAZONAS

Quem era Bruno Pereira? Indigenista morto no Amazonas estudou em colégio do Recife. Veja fotos

Perfil de ex-estudantes do Colégio Contato do Recife publicou uma série de fotos do indigenista na época da escola, em que concluiu o ensino médio em 1998

Cadastrado por

Bruno Vinicius

Publicado em 16/06/2022 às 14:47 | Atualizado em 16/06/2022 às 14:50
Ex-alunos postam fotos com Bruno Pereira no Colégio Contato - Acervo Pessoal/Reprodução

Um dos maiores especialistas em povos isolados do País, o indigenista Bruno Pereira também era querido pela comunidade escolar. Pernambucano, ele saiu do Estado aos 22 anos. Em homenagem ao ex-aluno, um perfil de ex-estudantes do Colégio Contato do Recife publicou uma série de fotos do indigenista na época da escola, em que concluiu o ensino médio em 1998.

Ex-alunos postam fotos com Bruno Pereira no Colégio Contato - Acervo Pessoal/Reprodução
Ex-alunos postam fotos com Bruno Pereira no Colégio Contato - Acervo Pessoal/Reprodução
Ex-alunos postam fotos com Bruno Pereira no Colégio Contato - Acervo Pessoal/Reprodução
Ex-alunos postam fotos com Bruno Pereira no Colégio Contato - Acervo Pessoal/Reprodução
Ex-alunos postam fotos com Bruno Pereira no Colégio Contato - Acervo Pessoal/Reprodução
Ex-alunos postam fotos com Bruno Pereira no Colégio Contato - Acervo Pessoal/Reprodução
Ex-alunos postam fotos com Bruno Pereira no Colégio Contato - Acervo Pessoal/Reprodução

"Uma homenagem a Bruno Pereira, que foi concluinte Saúde no Contato Zona Sul em 1998.
Nossos sentimentos aos amigos e familiares", disse o perfil, numa publicação no Instagram. As fotos mostram Bruno junto a outros colegas de escola, tanto em sala de aula quanto em outros momentos descontraídos com os estudantes. A primeira foto mostra uma carteira de identificação do colégio.

Time de coração de Bruno Pereira, o Sport também lamentou o falecimento numa nota publicada nas redes sociais. "Sport lamenta o falecimento de Bruno Pereira, pernambucano de criação e torcedor apaixonado do Leão, e seu colega e jornalista britânico Dom Phillips, que estavam desaparecidos na Terra Indígena Vale do Javari, no Amazonas. Nossas condolências aos amigos e familiares", diz o comunicado.

Bruno Pereira e a relação com os indígenas

Atuante na defesa dos povos indígenas, Bruno Pereira atuava na defesa desses territórios contra os invasores, como garimpeiros e madeireiros da região. Em 2019, ele foi exonerado do cargo de coordenador-geral de Índios Isolados da Funai. Mas continuou atuando como assessor na União dos Povos Indígenas do Vale do Javari (Univaja). O local, que é a segunda maior terra indígena do País, é foco de disputa do tráfico de drogas, roubo de madeira e o garimpo.

Após o comunicado da morte de Dom Phillips e Bruno Pereira, a Univaja emitiu um comunicado lamentando a morte dos dois. "Nos solidarizamos com as famílias de Bruno e Dom, nossos parceiros, expressando o nosso pesar e profunda tristeza diante dessa perda. Para nós, povos indígenas do Vale do Javari, é uma perda inestimável", afirma.

"A UNIVAJA compreende que o assassinato de Pereira e Phillips constitui um crime político, pois ambos eram defensores dos Direitos Humanos e morreram desempenhando atividades em benefício de nós, povos indígenas do Vale do Javari, pelo nosso direito ao bem-viver, pelo nosso direito ao território e aos recursos naturais que são nosso alimento e garantia de vida, não apenas da nossa vida, mas também da vida dos nossos parentes isolados", disse parte da nota dos povos indígenas.

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