A Câmara dos Deputados, através do presidente Rodrigo Maia (DEM-RJ) com os líderes partidários, decidiu, nesta terça-feira (17), que a partir da próxima semana (23), as votações serão realizadas à distância e a prioridade serão projetos relacionados ao coronavírus. A discussão na Casa era acerca da possibilidade da realização de votações virtuais enquanto durar a emergência de saúde pública causada pelo novo coronavírus (covid-19).
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De acordo Maia, os líderes ou primeiro vice-líder de cada partido poderá votar remotamente, por meio de um aplicativo que está sendo desenvolvido pela Diretoria de Inovação e Tecnologia da Informação da Câmara. As sessões serão públicas e haverá a transmissão simultânea pelos canais de mídias institucionais.
Os outros projetos que fazem parte do acordo podem ser decididos por votação simbólica, sem necessidade do plenário cheio.
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De acordo com o G1, o Senado avalia o uso da plataforma nas votações do Senado e do Congresso Nacional (que reúne deputados e senadores) não se restringe à pandemia atual. A proposta diz que o mecanismo poderá ser usado "exclusivamente em situações de guerra, convulsão social, calamidade pública, pandemia, emergência epidemiológica, colapso do sistema de transportes ou situações de força maior que impeçam ou inviabilizem a reunião presencial dos parlamentares".
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Deputado e senador testam positivo
O deputado federal Cezinha de Madureira testou positivo para o coronavírus nesta semana, além do senador Nelsinho Trad, que integrou a comitiva do presidente Jair Bolsonaro na viagem aos Estados Unidos. O presidente, que havia feito um teste e contrateste que teve como resultado negativo, mas estava em quarentena seguindo recomendações, fez mais um teste nesta terça-feira (17) para saber se está com o coronavírus, a expectativa é que o resultado saia ainda nesta terça.
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