O pronunciamento do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), nesta terça-feira (31), em rede nacional de Rádio e TV, repercutiu bastante nas redes sociais. Ele voltou a falar sobre o "efeito colateral" das medidas de combate ao novo coronavírus, afirmando que ele "não pode ser pior do que a própria doença. Outro ponto do discurso feito pelo presidente foi em menção a fala do diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom, nessa segunda-feira (30). De acordo com Bolsonaro, o diretor-geral teria dito que há muitas pessoas que têm que trabalhar todos os dias, e que isso deveria ser levado em conta pelo governo.
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O governador de Pernambuco, Paulo Câmara (PSB), afirmou que o presidente "pode até distorcer palavras", "mas ele não conseguirá se desviar da realidade". O gestor também cobrou o pagamento da Renda Básica, aprovada pelo Congresso Nacional, mas que aguarda ser sancionada por Bolsonaro.
O deputado federal Alexandre Frota (PSDB), que foi eleito apoiando o presidente, também criticou o pronunciamento no Twitter:
Da bancada federal de Pernambuco, a deputada federal Marília Arraes (PT) declarou que Bolsonaro "segue mentido para os brasileiros":
O senador Flávio Bolsonaro (PSL) afirmou que o discurso foi "responsável, sensato e verdadeiro":
O deputado estadual por São Paulo, Frederico D'Ávila (PSL) afirmou que o presidente é "apenas um homem honesto e patriota"
A deputada federal Carla Zambelli (PSL-SP) também se manifestou a favor do pronunciamento do presidente