Com agências
O ex-ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, rebateu a declaração do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e disse que nunca cobrou indicação ao Supremo Tribunal Federal (STF).
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"A permanência do Diretor Geral da PF, Maurício Valeixo, nunca foi utilizada como moeda de troca para minha nomeação para o STF. Aliás, se fosse esse o meu objetivo, teria concordado ontem com a substituição do Diretor Geral da PF", disse o ex-ministro em publicação no Twitter.
A permanência do Diretor Geral da PF, Maurício Valeixo, nunca foi utilizada como moeda de troca para minha nomeação para o STF. Aliás, se fosse esse o meu objetivo, teria concordado ontem com a substituição do Diretor Geral da PF.
— Sergio Moro (@SF_Moro) April 24, 2020
"De fato, Maurício Valeixo estava cansado de ser assediado desde agosto do ano passado pelo presidente para ser substituído. Mas, ontem, não houve qualquer pedido de demissão, nem o decreto de exoneração passou por mim ou me foi informado", acrescentou.
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Bolsonaro diz que Moro cobrou indicação para vaga no STF antes de demissão
Em coletiva de imprensa na tarde desta sexta-feira (24), o presidente afirmou que Moro, então ministro da Justiça, disse a ele que aceitaria a saída de Maurício Valeixo do cargo de diretor-geral da Polícia Federal, mas só em novembro, depois de ser indicado para uma vaga de ministro do Supremo Tribunal Federal (STF).
Valeixo foi exonerado nesta sexta-feira (24), levando Moro a pedir demissão e acusar Bolsonaro de tentar interferir politicamente no comando da Polícia Federal para obter acesso a informações sigilosas e relatórios de inteligência. Moro era um dos cotados para vaga no STF, indicação que cabe ao presidente da República.
De acordo com Bolsonaro, Moro afirmou o seguinte: "Você pode trocar o Valeixo, mas em novembro, quando me indicar para o Supremo Tribunal Federal"
"Me desculpa, mas não é por aí", declarou Bolsonaro no Palácio do Planalto ao relatar o suposto pedido de Moro. "Reconheço as suas qualidades em chegando lá, se um dia chegar, pode fazer um bom trabalho, mas eu não troco. E, outra coisa, é desmoralizante para um presidente ouvir isso."
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