Governadores do Nordeste cobram agilidade no pagamento do coronavoucher de R$ 600

Os governadores estiveram reunidos nesta segunda-feira (6) para tratar da compra conjunta de equipamentos, insumos e materiais de saúde para dar suporte aos hospitais durante pandemia da covid-19
Mirella Araújo
Publicado em 06/04/2020 às 21:56
GOVERNADOR Camilo Santana também aprovou a volta de cinemas e teatros com 35% da capacidade Foto: Reprodução / Twitter


Os governadores do Consórcio Nordeste cobram do governo federal, o pagamento do chamado "coronavoucher", a Renda Emergencial de R$ 600 destinada aos trabalhadores informais e desempregados afetados pela crise diante da pandemia do novo coronavírus (covid-19). De acordo com o governador do Ceará, Camilo Santana (PT), os chefes do Executivo estão preocupados com a agilidade que esse pagamento será feito. "Ele precisa ser iniciado o mais rápido possível", disse. 

 O Governo Federal, estima que o pagamento seja lançando nesta terça-feira (7), para os que possuem conta na Caixa Econômica Federal.  Para os que têm conta no Banco do Brasil, a previsão é de que o pagamento se inicie na quarta-feira (8), segundo informações do portal UOL.

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A aquisição de materiais médicos, insumos e equipamentos para abastecer as unidades de saúde dos estados do Nordeste, também foi um dos assuntos conversados pelo Consórcio Nordeste. Os governadores da região, incluindo o governador de Pernambuco, Paulo Câmara (PSB), que também participou do encontro virtual, estão avaliando o processo de compras conjuntas vindo de outros países. Mas, a disputa internacional pela aquisição destes materiais acaba dificultando a aquisição.  

 "Os países mais ricos do mundo estão com dificuldades em comprar respiradores, insumos, máscaras e outros equipamentos de proteção. Nós fizemos uma compra antecipada da China e estamos aguardando essa remessa de produtos para o Ceará", afirmou o Santana. 

O Consórcio Nordeste, havia procurado a Embaixada da China no Brasil, no dia 18 de março, para pedir ajudar no combate ao novo coronavírus (covid-19). Eles encaminharam um ofício explicando que as maiores necessidades seriam leitos de UTI e respiradores. No entanto, no dia 3 de abril, uma carga com 600 respiradores artificiais comprada pelo Consórcio à China, ficou retida no aeroporto de Miami (EUA), onde faria conexão para chegar ao Brasil. Mas, a compra foi suspensa pela empresa fornecedora, que não deu detalhes da operação. O valor de R$ 42 milhões pela compra, não chegou a ser desembolsado. 

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