Após o pedido de demissão de Sergio Moro do governo federal, o Brasil tem um novo ministro da Justiça e Segurança Pública. O nome escolhido é André Luiz de Almeida Mendonça, de 47 anos, que estava ocupando, até então, a Advocacia-Geral da União (AGU).
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Ex-colega de Toffoli na AGU, o advogado já ajudou a organizar um livro em homenagem aos 10 anos de Dias Toffoli como ministro. O livro, intitulado “Democracia e Sistema de Justiça”, foi feito junto com Alexandre de Moraes e lançado em outubro de 2019.
O volume reúne artigos de 57 advogados, magistrados e acadêmicos próximos do ministro.
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André Mendonça é aliado de Bolsonaro e um dos nomes cotados pelo presidente para assumir a vaga de Celso de Mello no Supremo Tribunal Federal (STF), depois de sua aposentadoria, que se dará em novembro. Jair Bolsonaro, inclusive, já disse considerar Mendonça para o STF por se encaixar no perfil "terrivelmente evangélico".
Antes da escolha, o nome cotado para o cargo foi o do ministro Jorge Oliveira, porém, logo a sua possível indicação foi contestada por ele ter proximidade com a família Bolsonaro, o que poderia ser questionado mais à frente.
Com a ida de André Mendonça para o Ministério da Justiça e Segurança Pública, o procurador-geral da Fazenda Nacional, José Levi Mello do Amaral Júnior, assume a vaga na Advocacia-Geral da União (AGU).