'Inquérito político e ideológico', diz Carlos Bolsonaro sobre operação de fake news da PF

Apoiadores do presidente Jair Bolsonaro são alvos da operação de fake news
Gabriela Carvalho
Publicado em 27/05/2020 às 9:54
Carlos Bolsonaro Foto: Foto: Agência Brasil


Em publicação nas redes sociais, o vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos) criticou operação feita pela Polícia Federal na manhã desta quarta-feira (27) que apura produção de notícias falsas e ameaças à Corte. Roberto Jefferson, Carla Zambelli e Luciano Hang são alguns nomes investigados. 

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No Twitter, Carlos alegou que "qualquer um desconfie que seja proposital". O parlamentar ainda considerou que o inquérito do Supremo Tribunal Federal (STF) é inconstitucional.

Operação

A operação é parte de investigações abertas pelo STF, que analisam ameaças e difamação contra os ministros da Corte e suas famílias. O inquérito foi aberto em março de 2019, pelo presidente do Tribunal, ministro Dias Toffoli.

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Toffoli nomeou Alexandre de Moraes como instrutor do processo – não houve sorteio como é norma regimental no caso dos inquéritos comuns.

Na época que o inquérito foi aberto, a então procuradora-geral da República Raquel Dodge criticou a medida e pediu o arquivamento do processo. Ela argumentava que o STF não pode acumular as funções de acusador e julgador –esta seria uma função exclusiva do Ministério Público. Moraes negou o pedido.

Segundo a Folha de S. Paulo, o segundo filho do presidente Jair Bolsonaro foi identificado pela PF como um dos articuladores da suposta rede de fake news. O vereador nega a informação. 

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