Chácara usada por grupo bolsonarista servia de treinamento paramilitar

O grupo que a ativista de extrema direita Sara Winter participava, "300 do Brasil", usava uma chácara como base de treinamento paramilitar
JC
Publicado em 22/06/2020 às 15:02
Mandado de busca e apreensão foi cumprido na manhã do último domingo (21) Foto: POLÍCIA CIVIL DF


A chácara que foi alvo de uma operação de busca e apreensão pela Polícia Civil do Distrito Federal no domingo (21), cumprindo mandado de busca e apreensão em um dos pontos de apoio dos grupos de extrema direita bolsonaristas conhecidos como "300 do Brasil", tendo a ativista de extrema direita Sara Winter como integrante, "Patriotas", e "QG Rural". Além de reuniões, o local também servia para treinamento paramilitar. Com informações do UOL.

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De acordo com o delegado Leonardo Castro, coordenador da Coordenação Especial de Combate à Corrupção e ao Crime Organizado (CECOR), a chácara era utilizada para fazer treinamentos "assim como naquele acampamento, na região de Rajadinha". "A gente acredita que esse acampamento era utilizado pelo grupo para reuniões e treinamentos paramilitares, de inteligência e outros", afirmou, em coletiva de imprensa na manhã desta segunda-feira (22).

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Existem indícios que o grupo migrou para a chácara depois da desmobilização do outro "quartel", identificado como Núcleo Rural Rajadinha, também no Distrito Federal. No local, serviços de inteligência eram realizados para impedir que a polícia chegasse ao local.

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A apreensão aconteceu uma semana depois da sede do Supremo Tribunal Federal (STF) ter sido atacado por fogos de artifício. Câmeras de segurança que cobrem toda a extensão do local também foram encontradas pela polícia, que levou as imagens para serem analisadas. Os fogos foram em alusão ao gesto que causou indignação no STF e levou o presidente da Corte, Dias Toffoli, a acionar órgãos de investigação.

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