O presidente
Jair Bolsonaro voltou a criticar o ex-ministro da Saúde
Luiz Henrique Mandetta, ao afirmar nesta quinta-feira, 23, que ele passou mais tempo "com terror" do que trabalhando. Na transmissão semanal ao vivo nas redes sociais, Bolsonaro disse que Mandetta espalhou pânico em entrevistas, ao afirmar que "vai ter caminhões de corpos" com a covid-19.
Bolsonaro disse também que não pode sair nas ruas por temer ação judicial. O presidente ainda
testou positivo no terceiro exame que fez para detectar o novo coronavírus. Mais cedo, no entanto, passeou de motocicleta pela área externa do Palácio da Alvorada e parou para conversar com trabalhadores que faziam a limpeza do local.
Bolsonaro atacou ainda os governadores de Santa Catarina, Carlos Moisés (PSL), e do Rio, Wilson Witzel (PSC). Segundo ele, os dois se elegeram usando seu nome. Moisés e Witzel respondem a processo de impeachment nas respectivas Assembleias Legislativas. "Não sei o que dá na cabeça das pessoas, mas resolveram me atacar. Não sei qual é a intenção", disse.
O presidente disse ainda que não pretende participar das eleições municipais de 2020, mas que, talvez, "colabore com um ou outro candidato porque o Brasil tem problemas". "Tenho que estar preocupado com o desemprego que criaram com a política do todo mundo em casa, com terror e pavor", afirmou, no entanto.