O senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ), em entrevista ao jornal O Globo, admitiu que Fabrício Queiroz, seu ex-assessor na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro, pagava suas contas pessoais.
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Foram esses pagamentos suspeitos que fizeram Queiroz ser investigado por um suposto esquema de rachadinha dentro da Assembleia. Mas, segundo o filho do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), a origem desse dinheiro é lícita, sem nenhuma ligação com a suspeita de desvios investigados pelo Ministério Público do Rio de Janeiro.
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Quando questionado sobre ter despesas pessoas sendo pagas por Queiroz, Flávio disse: "Pode ser que, por ventura, eu tenha mandado, sim, o Queiroz pagar uma conta minha. Eu pego dinheiro meu, dou para ele, ele vai ao banco e paga para mim. Querer vincular isso a alguma espécie de esquema que eu tenha com o Queiroz é como criminalizar qualquer secretário que vá pagar a conta de um patrão no banco. Não posso mandar ninguém pagar uma conta para mim no banco?".
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Queiroz, que é policial militar, se tornou assessor de Flávio no gabinete por sua amizade de longa data com o presidente Jair Bolsonaro. Ele foi preso no dia 18 de junho em um imóvel do advogado Frederick Wassef, responsável pelas defesas de Flávio e do presidente.